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Novos protestos em Jerusalém têm confrontos e mais de cem feridos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Novos confrontos entre palestinos e as forças de segurança israelenses em Jerusalém deixaram ao menos 113 feridos nesta quinta-feira (27) na Esplanada das Mesquitas, na qual os fiéis muçulmanos entraram após quase duas semanas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.07.2017, 15:55:04 Editado em 27.07.2017, 15:55:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Novos confrontos entre palestinos e as forças de segurança israelenses em Jerusalém deixaram ao menos 113 feridos nesta quinta-feira (27) na Esplanada das Mesquitas, na qual os fiéis muçulmanos entraram após quase duas semanas de boicote devido às novas medidas de segurança impostas por Israel.

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Do lado de fora, os confrontos começaram quando um grupo de policiais caminhava em meio à multidão. Alguns palestinos jogaram garrafas de plástico e as forças israelenses responderam com bombas de efeito moral.

"Depois que os fiéis entraram no Monte do Templo, alguns começaram a atirar pedras contra os agentes, alguns dos quais caíram na praça do Muro das Lamentações", disse a polícia israelense em um comunicado.

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"Um destacamento da polícia no local dispersou os agitadores utilizando elementos antidistúrbios. Um agente foi atingido por uma pedra na cabeça e foi atendido no local", continua o texto.

Os muçulmanos compareceram pela primeira vez em quase duas semanas à Esplanada após as autoridades israelenses retirarem as polêmicas medidas de segurança, decretadas após um ataque no qual morreram dois policiais israelenses no dia 14.

O ataque motivou a instalação de detectores de metal na entrada da Esplanada, pois Israel alegou que os autores esconderam suas armas em um templo.

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No entanto, após as pressões da comunidade internacional, Israel retirou na terça-feira (25) os detectores de metal, substituídos por câmeras de segurança, que também foram desinstaladas nesta quinta. Pela manhã, a polícia anunciou o cancelamento de todas as novas medidas de segurança.

Durante dias, ocorreram fortes confrontos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada, que deixaram cinco mortos e dezenas de feridos. Além disso, três israelenses foram assassinados por um palestino em uma colônia judaica na Cisjordânia.

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, solicitou nesta quinta-feira a execução do autor deste ataque. "É hora de aplicar [a pena de morte para terroristas] em casos graves", declarou diante das famílias das vítimas, segundo um vídeo publicado em seu Twitter. A lei israelense não prevê a pena de morte.

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