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Após 6 anos, acusada de atropelar Vítor Gurman recorre para evitar júri

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Completou seis anos neste domingo (23) o atropelamento do administrador Vítor Gurman, 24, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo -ele morreu cinco dias depois. O julgamento da acusada, a nutricionista Gabriela Guerrero, no

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.07.2017, 20:10:03 Editado em 24.07.2017, 23:10:27
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Completou seis anos neste domingo (23) o atropelamento do administrador Vítor Gurman, 24, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo -ele morreu cinco dias depois. O julgamento da acusada, a nutricionista Gabriela Guerrero, no entanto, ainda não tem data para acontecer. Isso por que ela entrou com recurso para tentar evitar o júri popular.

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"Essa morosidade nesses casos de crime doloso acontece. Ela foi denunciada por dolo eventual, por ter assumido o risco de matar, a juíza de primeira instância entendeu que era mesmo doloso, mas foi interposto recurso", afirma o advogado Alexandre Venturini, contratado pela família de Gurman. "A expectativa é que, no máximo, entre oito meses e um ano aconteça o julgamento", completa ele.

A defesa de Guerrero argumenta que não houve intenção por parte dela e, por isso, ela deve responder por homicídio culposo. "Durante todo o processo, após as oitivas das testemunhas de acusação e defesa, bem como da juntada dos laudos periciais, ficou claro que o caso deve ser desclassificado para homicídio culposo. Gabriela jamais teve a intenção de praticar crime algum", afirmou José Luiz de Oliveira Lima, em nota.

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Gabriella dirigia a Land Rover do namorado pela rua Natingui, quando atingiu o administrador na calçada, em 23 de julho de 2011. Segundo a denúncia do promotor Rogério Leão Zagallo, ela estava em velocidade excessiva -entre 62 e 92 km/h em uma via em que a máxima permitida é de 30 km/h- e sob efeito de álcool. Em entrevista à Folha à época, ela disse que havia bebido apenas uma margarita.

A indenização de aproximadamente R$ 1,2 milhão, imposta pela Justiça à Guerreiro e seu namorado na época, empresário Roberto de Souza Lima, também não foi paga ainda. O casal recorreu, mas o valor foi confirmado em segunda instância. Agora, Souza Lima recorre no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Venturini, porém, acredita que essa decisão saia no próximo mês.

Guerrero também chegou a ter a carteira de habilitação suspensa em maio de 2013 após o programa "CQC" exibir um vídeo em que ela aparecia dirigindo com a habilitação vencida, mas a Justiça lhe devolveu o direito de dirigir três meses depois.

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