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Policial é suspeito de matar travesti na PB por 'não gostar de homossexual'

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Um sargento reformado da Polícia Militar foi preso na última terça (11), na Paraíba, suspeito de matar a tiros uma travesti de 16 anos por "não gostar de homossexual". O crime ocorreu em João Pessoa, capi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.07.2017, 17:35:03 Editado em 16.07.2017, 17:44:03
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Um sargento reformado da Polícia Militar foi preso na última terça (11), na Paraíba, suspeito de matar a tiros uma travesti de 16 anos por "não gostar de homossexual". O crime ocorreu em João Pessoa, capital do Estado.

Segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Homicídios de João Pessoa, Antônio do Rêgo Sobrinho confessou o crime e disse que "veio ao mundo para acabar com homossexuais" –a declaração do policial foi dada ao programa "Cidade Alerta Paraíba", da TV Correio.

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O sargento já respondia a uma ação por tentativa de homicídio contra uma travesti, ocorrida há dois anos. Na ocasião, feriu a vítima com golpes de garrafa. O caso ainda não foi julgado.

O CRIME

Anna Sophia, 16, foi morta numa praça de João Pessoa na noite do último sábado (8).

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Segundo relatos de testemunhas, Rêgo Sobrinho estava bebendo em um bar quando a avistou. Ele sacou a arma e disparou vários tiros contra a adolescente, que morava no mesmo bairro. Anna Sophia morreu ao chegar ao hospital.

O sargento fugiu da cidade, mas foi detido três dias depois, no município de Teixeira, a 320 km de João Pessoa. Ele foi encaminhado ao 1º Batalhão da Polícia Militar.

A reportagem tentou entrar em contato com o advogado de Rêgo Sobrinho neste domingo (16), mas não obteve sucesso.

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Amigos de Anna Sophia organizaram um ato em sua memória na praça onde ocorreu o crime, na noite deste sábado (15). Em cartazes e discursos, foram reproduzidas mensagens como "Não ao machismo e racismo", "Ser diferente é normal" e "Parem de nos matar".

Na ocasião, foi lançada uma campanha para rebatizar o local com o nome de vítima.

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