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Procuradores processam governo por pagamentos a empresas de Trump

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os procuradores-gerais do Estado de Maryland e do Distrito de Colúmbia (onde fica a capital dos EUA, Washington) entraram com uma ação contra o governo federal nesta segunda-feira (12). Eles alegam que pagamentos feitos por g

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.06.2017, 15:40:07 Editado em 12.06.2017, 15:40:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os procuradores-gerais do Estado de Maryland e do Distrito de Colúmbia (onde fica a capital dos EUA, Washington) entraram com uma ação contra o governo federal nesta segunda-feira (12).

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Eles alegam que pagamentos feitos por governos a empresas do presidente do país, Donald Trump, ferem a Constituição.

De acordo com a ação movida pelos procuradores, os pagamentos de governos estrangeiros e locais às empresas de Trump -principalmente hotéis- afugentam negócios de Maryland e DC e põem os governos locais sob pressão para dar tratamento especial ao presidente.

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Em janeiro, uma equipe de juristas e ex-advogados da Casa Branca já havia entrado com ação semelhante na Justiça.

A Organização Trump afirmou que vai doar lucros de clientes que representem governos estrangeiros para o Tesouro dos EUA, mas não exigirá que esses clientes se identifiquem.

Os chefes do Ministério Público de Maryland e DC querem que Trump seja proibido de receber pagamentos do governo além de seu salário.

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O governo federal não fez comentários sobre o novo processo.

Procuradores-gerais democratas têm assumido papel de liderança contra o governo do republicano Trump, bloqueando com sucesso, por exemplo, os decretos que restringem a entrada de cidadãos de alguns países com maioria muçulmana.

ARGUMENTOS

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Os procuradores-gerais alegam que o fato de Trump ser dono de centenas de negócios não só prejudica financeiramente Maryland e DC, mas também viola as cláusulas de "emolumentos" na Constituição -que impedem o presidente de aceitar presentes de governos estrangeiros sem a aprovação do Congresso, bem como de governos domésticos sob quaisquer circunstâncias.

O presidente transferiu em janeiro o controle da sua Organização Trump para um trust controlado por seus dois filhos mais velhos. Mas ainda é dono de negócios como o Trump International Hotel, em Washington, e pode receber dinheiro deles.

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Na última sexta (9), o Departamento de Justiça argumentou, em resposta ao processo de janeiro, que os demandantes não tinham legitimidade para processar porque não podem alegar danos específicos suficientes causados pelos negócios de Trump.

O governo também alegou que as receitas do hotel do presidente não se enquadram na definição de pagamento impróprio nos termos da Constituição.

NOVA DERROTA

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Também nesta segunda (12), uma corte federal de apelações rejeitou uma versão revisada do decreto da gestão Trump que proíbe a entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana.

A decisão foi da Corte de Apelações do Nono Circuito, com sede em San Francisco (Califórnia). Em 25 de maio, outro tribunal semelhante, na Virgínia, já rejeitara o recurso do governo, que promete ir à Suprema Corte.

A versão revisada do decreto, que suspende por 90 dias a entrada de cidadãos de Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen, é mais limitada e sujeita a exceções caso a caso.

O governo omitiu o Iraque, que constava da lista anterior, eliminou um veto total a refugiados sírios e excluiu referências explícitas à religião islâmica.

Na semana passada, Trump escreveu em uma rede social chamando a nova versão do decreto -elaborada por seu Departamento de Justiça- de "diluída e politicamente correta".

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