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Chuvas provocam quatro mortes, e Maceió decreta calamidade pública

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prefeitura de Maceió, em Alagoas, confirmou neste sábado (27) a morte de quatro pessoas em decorrência de soterramentos na cidade após as fortes chuvas que atingem a cidade. As vítimas são uma criança, duas mulheres e um hom

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.05.2017, 15:05:11 Editado em 27.05.2017, 15:05:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prefeitura de Maceió, em Alagoas, confirmou neste sábado (27) a morte de quatro pessoas em decorrência de soterramentos na cidade após as fortes chuvas que atingem a cidade. As vítimas são uma criança, duas mulheres e um homem.

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Em decorrência disso, o governo decretou situação de emergência e estado de calamidade pública na capital alagoana. O decreto, assinado pelo prefeito Rui Palmeira e já em vigor, circula em edição extraordinária do Diário Oficial do Município e atende solicitação da Defesa Civil da cidade, em conjunto com a Secretaria Municipal de Governo. As informações são da Agência Brasil. “Todas as equipes da Prefeitura estão mobilizadas neste esforço coletivo de atender às demandas da população imensamente prejudicada com as fortes chuvas que caem sobre Maceió. Chuvas que são as mais intensas dos últimos anos, segundo registros dos órgãos de monitoramento meteorológico. Decretar Emergência e Calamidade Pública foi necessário para avançarmos nesta assistência, inclusive mobilizando outras esferas de governo e buscando apoio” afirmou o prefeito Rui Palmeira, de acordo com a assessoria de imprensa.

Ainda neste sábado, o prefeito confirmou a mobilização de 100 homens do Exército e mais dois técnicos da Defesa Civil Nacional, que vão ajudar na coordenação dos trabalhos. “Há muito tempo Maceió não sofria com chuvas tão fortes e por um tempo tão prolongado. Os secretários municipais e as equipes de trabalho viraram a madrugada atendendo a ocorrências, desobstruindo vias atingidas por quedas de barreiras e atendendo desabrigados e desalojados, mas precisamos muito do apoio nacional para enfrentar essa calamidade em Maceió”, disse Rui Palmeira.

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O Corpo de Bombeiros de Alagoas registrou o resgate de 33 pessoas na capital do estado. Na região metropolitana, não há registro de mortes, mas há centenas de desalojados.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as prefeituras das cidades próximas a Maceió ainda estão fazendo o levantamento de desabrigados. Em Marechal Deodoro, a 28 quilômetros da capital, o nível da lagoa aumentou. A previsão é que a inundação tenha deixado de 150 a 300 desabrigados.

Segundo a prefeitura de Maceió, foram recebidos aproximadamente 40 chamados de emergência somente na manhã deste sábado, com 23 deslizamentos de barreiras, sete quedas de árvores, uma ameaça de deslizamento e oito ameaças de desabamento de imóveis.

De acordo com a Defesa Civil, em oito horas choveu 55,8 mm. Em dias normais no período chuvoso, a média é 12 mm. Em todo o mês de maio, foram registrados 567,6 mm de chuva, número 48,5% maior que os 382,2 mm esperados. Este é o maio mais chuvoso em Maceió desde 2010.

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