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EI reivindica ataque contra coptas no Egito, e governo bombardeia Líbia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou neste sábado (27) a autoria do ataque da véspera contra um ônibus que levava cristãos coptas no interior do Egito. "Uma unidade de segurança de soldados do califado armou u

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.05.2017, 13:25:08 Editado em 27.05.2017, 13:25:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou neste sábado (27) a autoria do ataque da véspera contra um ônibus que levava cristãos coptas no interior do Egito.

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"Uma unidade de segurança de soldados do califado armou um posto de controle como emboscada contra dezenas de cristãos", disse um comunicado da milícia.

O ataque aconteceu enquanto fiéis viajavam para o monastério São Samuel, na província de Minya, a cerca de 250 quilômetros ao sul do Cairo. Ao menos 29 pessoas morreram e 24 ficaram feridas, incluindo crianças.

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Testemunhas disseram que o ataque foi realizado por entre oito e dez militantes armados usando fardas militares e máscaras.

Após o ataque, o presidente Abdel Fattal al-Sisi ordenou bombardeios contra posições de extremistas na Líbia. O Exército disse que os ataques aéreos seguiram "dia e noite" e que destruíram "completamente" seus alvos.

Não está claro se as forças egípcias alvejaram posições do Estado Islâmico, que tem presença crescente na Líbia.

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Após a queda do ditador Muammar Gaddafi, em 2011, a Líbia mergulhou no caos e o território se dividiu entre dois governos. A instabilidade contribuiu para o fortalecimento de facções extremistas.

COPTAS

Os cristãos egípcios, também conhecidos como cristãos coptas, são alvo de uma campanha de facções terroristas, que os consideram "infiéis".

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Em 9 de abril, Domingo de Ramos, duas igrejas no país foram atacadas, em uma ação reivindicada pelo Estado Islâmico. A milícia extremista mantém uma insurgência no país, atuando principalmente na península do Sinai.

Em visita ao Egito após os atentados, o papa Francisco condenou a violência cometida "em nome de Deus".

Em entrevista recente à Folha, dom Kyrillos, bispo copta-católico do Egito, defendeu que os coptas reajam "pacificamente" às crescentes ameaças de organizações terroristas.

A comunidade cristã é uma minoria no Egito. Falantes de uma língua que remonta aos tempos dos faraós, eles correspondem a 10% de uma população de 90 milhões, segundo dados oficiais. Além disso, trata-se de um grupo economicamente marginalizado.

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