SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os motoristas e cobradores de ônibus e as empresas de transporte de São Paulo chegaram a um acordo em relação ao reajuste salarial nesta segunda-feira (22). Dessa forma, a greve geral prevista para esta quarta-feira (24) não ocorrerá.
De acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), o reajuste obtido foi de 4%, e leva em conta o índice da inflação no período, de 3,26%, mais ganho real.
Ainda foram garantidos aumentos no valor de benefícios, como tíquete refeição, plano odontológico e convênio médico.
O pagamento da PLR (Participação em Lucros e Resultados) ainda não foi definido: as viações pediram mais tempo para analisar.
Outra reivindicação atendida foi a manutenção dos cobradores no sistema de transporte de São Paulo.
Em nota, o sindicato disse que "a administração municipal se comprometeu a manter os trabalhadores em seus postos".
Em entrevista concedida à Folha de S.Paulo em abril deste ano, o prefeito João Doria (PSDB) chegou a afirmar que acabaria com a função até 2020. "Em nenhuma cidade civilizada do mundo tem cobradores dentro do ônibus", disse na ocasião.
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