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Padrasto acusado de matar o menino Joaquim em SP é preso na Espanha

MARCELO TOLEDO RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - Sete meses após ser considerado foragido, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi preso na Espanha. O menino desapareceu de casa, em Ribeirão Preto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.04.2017, 14:25:10 Editado em 27.04.2017, 14:25:12
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MARCELO TOLEDO

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RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - Sete meses após ser considerado foragido, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, foi preso na Espanha.

O menino desapareceu de casa, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), em 5 de novembro de 2013, e seu corpo foi encontrado cinco dias depois, no rio Pardo, em Barretos (a 423 km de São Paulo).

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Para a Promotoria, Longo matou o enteado, que era diabético, com uma alta dosagem de insulina, dentro da casa da família, no Jardim Independência, em Ribeirão.

Após a morte de Joaquim, ainda segundo a Promotoria, Longo jogou o corpo no córrego Tanquinho, localizado a cerca de 200 metros de onde moravam e, de lá, ele teria sido levado até o ribeirão Preto, afluente do rio Pardo.

Ainda não há detalhes sobre há quanto tempo Longo estava na Espanha nem quando retornará ao país.

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A prisão foi feita pela Interpol nesta quinta-feira (27), em Barcelona. Ele deve ser levado para a penitenciária de Tremembé.

O técnico em informática passou a ser considerado foragido em setembro, após confessar em uma entrevista à TV ter matado o enteado.

Após a entrevista, o pai do garoto, Arthur Paes, espalhou outdoors em busca de seu paradeiro em quatro cidades paulistas, com a ajuda de colegas de trabalho.

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SEM ÁGUA

Exames feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) descartaram que o menino tenha morrido afogado, já que não havia água em seus pulmões.

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Longo foi denunciado homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já a mãe de Joaquim, Natália Ponte, foi denunciada por suposta omissão.

Ela mora em São Joaquim da Barra, na região de Ribeirão Preto, com os pais e um filho, fruto do relacionamento com Longo.

A reportagem não obteve contato com a defesa de Longo nesta quinta (27).

A defesa do técnico em informática já pediu exame nas vísceras do garoto para comprovar se havia superdosagem de insulina. A defesa sempre alegou que não existem provas contra ele.

Segundo especialistas, a insulina é metabolizada rapidamente pelo organismo, e seria difícil a perícia identificar uma superdosagem da substância no corpo do garoto.

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