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ATUALIZADA - Guardas voltam a impedir protestos da oposição a Maduro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As forças de segurança da Venezuela voltaram a impedir nesta quinta (20) a passagem de manifestantes da oposição ao presidente Nicolás Maduro, que foram às ruas pela sétima vez em três semanas. Os adversários do chavista se mo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.04.2017, 21:15:06 Editado em 20.04.2017, 21:15:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As forças de segurança da Venezuela voltaram a impedir nesta quinta (20) a passagem de manifestantes da oposição ao presidente Nicolás Maduro, que foram às ruas pela sétima vez em três semanas.

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Os adversários do chavista se mobilizaram novamente um dia após reunirem centenas de milhares de pessoas e de confrontos levarem à morte de um guarda e dois civis, além de deixarem 200 feridos.

Embora os líderes tenham pedido a presença de mais gente, os atos foram menores que os de quarta. Por outro lado, desta vez não houve um contraprotesto governista.

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Em Caracas, a Guarda Nacional usou gás lacrimogêneo, jatos d'água e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que tentaram fechar uma autoestrada.

Um grupo de encapuzados fez barricadas e respondeu com coquetéis molotov, fogos de artifício, paus e pedras. Os guardas também reprimiram protestos em Maracaibo e San Joaquín (a 147 km da capital).

Enquanto os atos aconteciam, o governo e a oposição ainda reagiam aos acontecimentos de quarta. Na madrugada, a polícia prendeu Iván Pernía, 32, suspeito de matar Paola Ramírez, 23, em protesto em San Cristóbal (oeste).

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O ministro do Interior, Néstor Reverol, disse que Pernía é filiado ao partido Vente Venezuela (extrema direita). Testemunhas haviam atribuído a morte aos coletivos.

O Ministério Público ainda investiga as mortes de Carlos Moreno, baleado ao passar por um ato em Caracas, e do guarda San Clemente Barrios nos arredores da capital.

Apesar dos confrontos, o dirigente chavista Jorge Rodríguez afirmou que "prevaleceu a paz" na quarta. Para ele, as acusações de repressão "são completamente falsas" e os opositores "não queriam atos pacíficos".

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A violência preocupou organizações internacionais e outros países. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro condenou a violência, que atribuiu ao governo. "A responsabilidade primária pela violência cabe ao governo venezuelano, por tratar a liberdade de expressão e de opinião como ameaça e por incentivar a ação armada contra manifestações."

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e a Chancelaria europeia pediu a volta do diálogo, que nenhum dos dois lados quer reatar.

A Colômbia pediu à ONU sanções à entrega de armas a civis prometida por Maduro. A ONG Anistia Internacional considera que o país está mergulhando em "uma crise de difícil retorno".

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