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Polícia do Equador invade instituto de pesquisa eleitoral

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Nacional e o Ministério Público do Equador invadiram nesta sexta-feira (7) a sede do instituto Cedatos, na capital Quito, em busca de documentos. A empresa é investigada pelas autoridades por suposta falsificação, fa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.04.2017, 21:30:11 Editado em 07.04.2017, 21:30:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Nacional e o Ministério Público do Equador invadiram nesta sexta-feira (7) a sede do instituto Cedatos, na capital Quito, em busca de documentos. A empresa é investigada pelas autoridades por suposta falsificação, falsidade ideológica e associação ilícita.

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O mandado de busca e apreensão faz parte de um inquérito aberto em 22 de março, a pedido da vice-presidente da Assembleia Nacional, a governista Rosana Alvarado, que suspeita da relação entre a empresa e o candidato opositor à Presidência, Guillermo Lasso.

Lasso perdeu a eleição para Lenín Moreno, candidato do presidente Rafael Correa, com uma diferença de 2,3 pontos percentuais. O opositor pediu a recontagem dos votos por considerar que houve fraude.

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Os agentes ficaram duas horas e meia no escritório do instituto. Foram levados documentos e computadores de quatro funcionários suspeitos de envolvimento na fraude nas pesquisas.

O dono do instituto, Políbio Córdova, disse ter sido impedido de entrar no prédio enquanto a polícia estava no local. Embora tenha afirmado que a pesquisa poderia estar errada, ele considerou a operação um abuso das autoridades.

Ele afirma ter recebido ameaças de morte depois da abertura das investigações e pedirá proteção policial ao Ministério Público, mas nega que vá deixar o Equador. "Nunca verão isso, não devo nada a ninguém. Se a honestidade nos levar a isso, então este será o preço da honestidade", disse.

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Ele foi apoiado por um grupo de manifestantes, que também consideraram a ação um atropelo.

ACUSAÇÃO

Durante a campanha do segundo turno das eleições, que ocorreu no último domingo (2), o rival do presidente Rafael Correa aparecia na frente nas pesquisas.

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A exceção foi o estudo 21 de março, o último antes da eleição, que apontava vitória de Lenín Moreno com 52% dos votos válidos.

Na pesquisa de boca de urna logo após a eleição, Lasso aparecia com 53% das intenções de votos válidos, contra 47% de Moreno.

A apuração do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) revelaria horas depois que o candidato governista havia vencido, com 51,14% .

O erro na pesquisa foi criticado por Correa logo após a vitória de Moreno. Ele acusou Lasso de pedir dinheiro ao Banco de Guayaquil, que o opositor presidiu por 18 anos, para pagar os estudos.

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