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ATUALIZADA - Agressor mata 3, fere 20 e é morto na região do Parlamento em Londres

LARA STAHLBERG E DIOGO BERCITO LONDRES, REINO UNIDO, E MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Um homem matou ao menos três pessoas e feriu outras 20 após um ataque nos arredores do Parlamento britânico, em Londres, nesta quarta-feira (22). A ação está sendo tratad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2017, 17:46:00 Editado em 22.03.2017, 18:15:20
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LARA STAHLBERG E DIOGO BERCITO

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LONDRES, REINO UNIDO, E MADRI, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Um homem matou ao menos três pessoas e feriu outras 20 após um ataque nos arredores do Parlamento britânico, em Londres, nesta quarta-feira (22). A ação está sendo tratada pelas autoridades como um ato terrorista. O agressor foi morto pela polícia.

De acordo com as autoridades, o suspeito avançou com o carro, um Hyundai i40 (vendido no Brasil como New Tucson), na direção de pedestres na ponte Westminster, na região do Parlamento, antes de colidir com uma grade do prédio.

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O agressor saiu do carro e esfaqueou um policial na entrada do Parlamento antes de ser morto pelos policiais. O agente esfaqueado e outras duas pessoas atropeladas na ponte morreram, afirmou Mark Rowley, chefe da divisão de contraterrorismo da polícia de Londres.

Orientada pelas forças de segurança, a Câmara dos Comuns encerrou suas atividades. Legisladores e jornalistas ainda são mantidos dentro do Westminster Hall, onde era realizada a sessão legislativa no momento do ataque.

O assessor parlamentar Marcos Gold afirmou que a polícia continua a varredura do Parlamento em busca de suspeitos. "Eu ouvi gritos e depois uma explosão. Agora sabemos que era o carro invadindo o portão do palácio. Depois disso, um homem pulou a cerca com o que pareciam ser facas. Depois disso, ouvimos uma serie de tiros."

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Quarta-feira é o dia da tradicional sessão em que o primeiro-ministro responde a questionamentos dos membros do Parlamento. O porta-voz da primeira-ministra, Theresa May, disse que ela está bem, mas não informou a localização de May no momento do ataque.

Ela foi retirada do Parlamento, segundo o jornal "The Guardian", por ao menos oito homens armados minutos após o incidente. May convocou uma reunião do comitê de segurança do governo para discutir a resposta ao ataque.

Em nota, May se solidarizou com as vítimas. "Os pensamentos da primeira-ministra e do governo estão com aqueles mortos e feridos neste horrendo incidente, e com as famílias deles."

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O prefeito de Londres, Sadiq Khan, exaltou a "bravura" dos policiais e trabalhadores dos serviços de emergência que atuaram nesta quarta-feira. "Uma grande investigação está em curso", disse Khan.

Em sua conta no Twitter, o Parlamento informou que a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes realizarão normalmente suas sessões nesta quinta-feira (23).

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A imprensa britânica saudou como herói o deputado conservador Tobias Ellwood, funcionário do Ministério das Relações Exteriores, que ajudou a socorrer o policial esfaqueado. Ex-soldado, Ellwood fez respiração boca a boca em uma tentativa de ressuscitar o agente.

FERIDOS

O premiê francês, Bernard Cazeneuve, disse que três estudantes franceses estão entre os feridos.

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Autoridades britânicas informaram que uma mulher com ferimentos graves foi retirada do rio Tâmisa após o incidente na ponte Westminster.

Testemunhas afirmam que um grande número de policiais armados chegaram ao Parlamento, alguns deles carregando escudos.

Imagens da ponte —um ponto em que turistas se aglomeram para fotografar a icônica torre do Big Ben— mostravam diversas pessoas ao chão recebendo socorro. Todos os acessos ao metrô nos arredores do Parlamento e da ponte foram fechados. Em sinal de respeito, o Parlamento da Escócia informou que também suspendeu sua sessão.

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A Polícia Metropolitana de Londres informou que foi acionada às 14h40 locais (11h40 de Brasília) devido à uma ocorrência com armas de fogo no Parlamento. A polícia pediu a testemunhas que, caso tenham fotografado ou filmado a ação, repassem as imagens às autoridades. Foi pedido "bom senso", por outro lado, no compartilhamento nas redes sociais.

REAÇÕES

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ofereceu "total cooperação e apoio" ao Reino Unido.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, condenou o ataque. "Nós condenamos esses terríveis atos de violência, e se eles foram realizados por indivíduos perturbados ou por terroristas, as vítimas não sabem a diferença."

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou estar "profundamente chocada" pelo ataque. "Ainda que o contexto desses ataques precisem ser esclarecidos, gostaria de enfatizar em nome da Alemanha e de seus cidadãos: nós nos posicionamos resolutamente ao lado do Reino Unido na luta contra qualquer forma de terrorismo", disse Merkel.

"O terrorismo afeta a todos nós e a França sabe o que o povo britânico está sofrendo hoje", declarou o presidente francês, François Hollande.

"A Europa se posiciona firmemente com o Reino Unido contra o terror e está pronta a ajudar", disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

BRUXELAS

Os ataques coincidem com o aniversário de um ano dos atentados a Bruxelas, que deixaram 32 mortos em 2016.

O Reino Unido foi alvo de ataques em maio de 2013, quando dois homens esfaquearam o soldado Lee Rigby em uma rua no sudeste da capital.

Em julho de 2005, quatro terroristas mataram 52 pessoas em atentados suicida no sistema de transporte, o pior ataque sofrido por Londres em tempos de paz.

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