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Malásia deporta norte-coreano que estava preso no caso Kim Jong-nam

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades da Malásia deportaram nesta sexta-feira (3) um cidadão norte-coreano que estava preso sob suspeita de conexão com a morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un. O suspeito, Ri Jong C

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2017, 11:45:47 Editado em 03.03.2017, 11:50:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades da Malásia deportaram nesta sexta-feira (3) um cidadão norte-coreano que estava preso sob suspeita de conexão com a morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un.

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O suspeito, Ri Jong Chol, foi detido alguns dias depois de Kim Jong-nam ser envenenado no aeroporto de Kuala Lumpur, em 13 de fevereiro. As acusações contra ele não estavam claras, e ele foi liberado nesta quinta (2) por falta de evidências.

Segundo a polícia, Ri foi deportado porque não possuía passaporte válido. Ele também foi proibido de retornar à Malásia.

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As autoridades do país anunciaram nesta sexta-feira (3) a emissão de uma ordem de prisão contra Kim Uk-il, 37, funcionário da companhia aérea norte-coreana Air Koryo. Ele chegou à Malásia algumas semanas antes do assassinato.

Até agora, a Malásia prendeu e acusou por homicídio duas mulheres, uma de nacionalidade indonésia e a outra, vietnamita. Elas aparecem em imagens de câmeras de segurança do aeroporto de Kuala Lumpur se aproximando de Kim Jong-nam e colocando algo perto do rosto dele.

Segundo a polícia, as duas mulheres cobriram suas mãos com o agente químico VX, que age sobre o sistema nervoso, para matar Kim. Além disso, elas teriam sido treinadas para o assassinato. As suspeitas negam responsabilidade e dizem que foram enganadas a agir contra o norte-coreano pensando se tratar de uma pegadinha de TV.

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Nesta sexta-feira, a chancelaria da Malásia disse em comunicado que está preocupada com o uso de agentes químicos no aeroporto. "O uso disso em um lugar público poderia ter posto em risco o público geral", disse.

Depois do ataque, o país disse ter limpado o aeroporto de quaisquer resquícios de veneno.

O assassinato de Kim Jong-nam criou uma rixa diplomática entre a Coreia do Norte e a Malásia. O regime de Pyongyang disse "não confiar" nas investigações conduzidas pelas autoridades malaias e exigiu que o corpo fosse enviado ao país, mas o pedido foi negado.

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A Coreia do Sul e os EUA acusam o regime norte-coreano de ter ordenado a morte do meio-irmão de Kim Jong-un. Pyongyang nega envolvimento.

Kim Jong-nam, 46, era conhecido por suas posições críticas ao regime da Coreia do Norte e disse em uma ocasião que se opunha às transferências dinásticas de seu país. Ele também já disse que seu meio-irmão carecia de "um senso de dever e responsabilidade".

Kim Jong-nam era considerado possível herdeiro do regime norte-coreano, mas foi forçado a viver no exílio a partir de 2001, quando foi preso no aeroporto de Tóquio ao tentar entrar no Japão com um passaporte falso para visitar um parque da Disneylândia.

Ele já foi alvo de tentativas de assassinato no passado. Em outubro de 2012, promotores sul-coreanos informaram que um norte-coreano detido como espião admitiu ter participado de um complô na China em 2010 para encenar um acidente de carro para atingi-lo.

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