SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades de combate à corrupção da França realizaram na manhã desta quinta-feira (2) uma operação na residência do presidenciável conservador François Fillon, em Paris, informou o jornal "Le Parisien".
Fillon se viu envolvido em um escândalo após a revelação de que ele empregou sua mulher, Penelope, para o cargo de assistente parlamentar. Ela é acusada de nunca ter exercido a função.
A contratação de familiares não é, em si, ilegal na França, mas é necessário que eles cumpram a função.
Fillon nega as acusações de que Penelope não tenha exercido o cargo, mas admite que ter contratado a mulher como assistente parlamentar foi um erro de julgamento. Dois de seus filhos também teriam sido beneficiados.
As acusações enfraqueceram a candidatura do conservador, que já chegou a ser favorito a vencer a eleição no segundo turno, marcado para 7 de maio.
INVESTIGAÇÕES
O pleito deste ano é marcado por investigações contra importantes nomes na disputa.
A candidata de extrema direita Marine Le Pen é investigada pela divulgação de imagens violentas nas redes sociais. Nesta quinta-feira, o Parlamento Europeu tirou a imunidade de Le Pen, abrindo o caminho para que a Justiça francesa a acuse formalmente.
Le Pen também é investigada pela contratação de empregados-fantasma em seu gabinete no Parlamento Europeu.
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