MAIS LIDAS
VER TODOS

Geral

Carros atingem alegoria e põem em risco segurança de foliões em Olinda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O fluxo intenso de veículos no centro histórico de Olinda (PE) está irritando e pondo em risco a segurança dos foliões. Carros, caminhões e viaturas circulam pelas ruas estreitas do Alto da Sé, onde acontece a concentração do

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.02.2017, 13:57:30 Editado em 27.02.2017, 19:11:27
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O fluxo intenso de veículos no centro histórico de Olinda (PE) está irritando e pondo em risco a segurança dos foliões. Carros, caminhões e viaturas circulam pelas ruas estreitas do Alto da Sé, onde acontece a concentração do encontro de bonecos gigantes.

continua após publicidade

Um dos bonecos chegou a ser atingido levemente por um carro, mas não houve danos à alegoria nem ao manipulador ou bonequeiro, como são chamados. Com receio, os foliões se aglomeram nas calçadas à espera da saída dos gigantes.

"Não está dando para ficar na rua, só quando o bloco sair mesmo é que acho que vão liberar para os foliões. Por enquanto está difícil", diz o mineiro Marcelo Souza.

continua após publicidade

BONEQUEIROS

Podendo chegar a quase quatro metros de altura, não tem como os bonecos gigantes passarem despercebidos do público. Quem na verdade "dá vida" a esses personagens é que quase não é visto pelos foliões.

Os bonequeiros são homens em sua maioria autônomos ou desempregados. No Carnaval, eles veem a oportunidade de ganhar dinheiro brincando.

continua após publicidade

O pescador Rosivaldo Ferreira, 50, há três anos complementa a renda carregando os bonecos de 17 a 19 quilos pelas ladeiras. "Um amigo convidou e eu resolvi aceitar o convite. O primeiro ano foi difícil, o boneco tremia, mas agora estou acostumado", disse.

A estrutura é colocada sobre a cabeça dos homens. Para proteger há um pedaço de espuma. Segundo Ferreira, nos dois anos anteriores ele ganhou R$ 50 por desfile. "Este ano não sei o valor ainda, mas deve ser um pouco mais".

Pedreiro desempregado, Dérico Alves, 24, também viu a oportunidade de ganhar um "trocado". "A gente precisa, mas também me sinto orgulhoso de fazer parte dessa tradição", afirmou o estreante.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Geral

    Deixe seu comentário sobre: "Carros atingem alegoria e põem em risco segurança de foliões em Olinda"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!