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Promotoria denuncia 11 sob suspeita de crimes contra Fundação Butantan

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público de São Paulo denunciou 11 pessoas vinculadas à Fundação Butantan sob suspeita de terem cometido furtos durante um período de quatro anos. Os nomes dos indiciados ainda não foram revelados. Constam na acusa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2017, 14:54:14 Editado em 23.02.2017, 14:55:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público de São Paulo denunciou 11 pessoas vinculadas à Fundação Butantan sob suspeita de terem cometido furtos durante um período de quatro anos. Os nomes dos indiciados ainda não foram revelados.

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Constam na acusação 340 furtos ocorridos dentro da Fundação –no período entre 2005 e 2008– que totalizam um valor superior a R$ 33 milhões. Caso corrigido com a inflação, o montante pode chegar à casa das centenas de milhões de reais.

A denuncia foi oferecida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que investiga o caso.

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Anteriormente, a Folha de S.Paulo revelou que supostas irregularidades estavam sendo investigadas no Butantan a pedido do governo estadual. A investigação se concentra em contratos anteriores ao ano de 2015.

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) também está analisando as contas do instituto.

Além das investigações em curso, o instituto passa por mudanças de comando. No início deste mês, André Franco Montoro Filho deixou o cargo de diretor da Fundação Butantan. Em uma carta lida por Montoro Filho, ele cita "impropriedades" ocorridas na gestão do seu antecessor.

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Na prática, é a fundação que administra o instituto, a quem cabe produzir vacinas e desenvolver pesquisas.

Entre as práticas irregulares às quais se referia Montoro Filho, está, como revelou a Folha de S.Paulo, a primeira fábrica de derivados de sangue do país, que, após nove anos e R$ 239 milhões gastos, continua fechada. A planta não tem previsão de abertura.

Nesta segunda (20), o governo Alckmin decidiu afastar Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan. Kalil estava no cargo desde 2011 e será remanejado para outra função, na qual continuará as pesquisas para desenvolvimento de vacinas.

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