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Cuba nega entrada de chefe da OEA e políticos que iriam a evento opositor

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, afirmou nesta quarta-feira (22) que Cuba negou sua entrada no país. Ele receberia um prêmio de uma ONG de dissidentes do regime de Raúl Castro. O e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2017, 20:06:58 Editado em 22.02.2017, 20:10:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, afirmou nesta quarta-feira (22) que Cuba negou sua entrada no país. Ele receberia um prêmio de uma ONG de dissidentes do regime de Raúl Castro.

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O evento foi organizado pela Rede Latino-Americana de Jovens, dirigida por Rosa María Payá. Ela é filha de Oswaldo Payá, opositor cubano morto em um acidente em 2012 que a família diz ter sido provocado pela ditadura.

Além do ex-chanceler uruguaio, Havana rejeitou os vistos do ex-presidente mexicano Felipe Calderón e da ex-ministra chilena Mariana Aylwin, filha do ex-presidente Patricio Aylwin, que foram convidados para o mesmo evento.

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Almagro foi premiado com o Prêmio Oswaldo Payá por "sua contribuição aos direitos humanos e à democracia", assim como Aylwin, que o receberia em nome de seu pai, morto em 2016. Calderón era um dos participantes.

Em carta a Rosa María Payá, o chefe da OEA afirmou que o regime considerava a viagem "uma provocação inaceitável" e declarou "seu espanto pelo envolvimento da organização em atividades anticubanas".

A mesma justificativa foi apresentada pelas embaixadas cubanas em Santiago e na Cidade do México às Chancelarias locais, que expressaram sua reprovação à rejeição dos vistos de Mariana Aylwin e Felipe Calderón.

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Apesar de não contar com seus convidados ilustres, a organização manteve a cerimônia, mas na sala da casa de Rosa María Payá, com a participação de outros dissidentes, jornalistas e diplomatas americanos e europeus.

Na sala, havia a bandeira cubana e a foto de Payá. "Esperamos que esta agressão e esta grosseria do governo cubano com nossos convidados tenha resposta dos membros da OEA e outros governos democráticos", disse a ativista.

A líder da organização anunciou ainda que os prêmios serão entregues assim que Almagro e Aylwin consigam viajar a Havana. Embora a reunião tenha sido monitorada por agentes do regime, nenhum dissidente foi detido.

Cuba foi suspensa da OEA em 1962, no apogeu da Guerra Fria e do confronto com os EUA. O país se nega a voltar à organização por considerá-la um instrumento da pressão americana, mesmo tendo sido readmitida em 2009.

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