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Malásia ainda não descobriu causa da morte do meio-irmão de Kim Jong-un

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades da Malásia ainda não conseguiram descobrir a causa da morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, supostamente envenenado no aeroporto de Kuala Lumpur na semana passada. O diretor-g

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.02.2017, 08:36:06 Editado em 21.02.2017, 08:40:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As autoridades da Malásia ainda não conseguiram descobrir a causa da morte de Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, supostamente envenenado no aeroporto de Kuala Lumpur na semana passada.

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O diretor-geral de Saúde, Noor Hisham Abdullah, disse a repórteres nesta terça-feira (21) que a autópsia não mostrou sinais de que Kim Jong-nam tenha sofrido um ataque cardíaco, nem que tenha sido perfurado com uma agulha. Nenhum parente enviou amostras de DNA para confirmar em laboratório a identidade do corpo.

Questionado se havia evidências de envenenamento, Noor Hisham disse que especialistas estão fazendo testes para determinar a causa da morte. "Precisamos [esperar] os resultados do laboratório para fazer qualquer observação conclusiva", afirmou.

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Kim Jong-nam foi morto no dia 13 enquanto esperava um voo para Macau, onde vivia em autoexílio. Até agora, nenhum familiar contatou as autoridades malasianas para recuperar o corpo de Kim Jong-nam.

As autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos suspeitam que ele tenha sido envenenado a mando de agentes do regime norte-coreano. Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela mídia japonesa supostamente mostram duas mulheres se aproximando de Kim e colocando algo perto de sua boca.

Desde o incidente, quatro pessoas foram presas suspeitas de participação no assassinato -elas têm nacionalidade indonésia, vietnamita, norte-coreana e malasiana. A suspeita indonésia diz ter sido enganada a espirrar um líquido no rosto de Kim Jong-nam, pensando se tratar de uma pegadinha de programa de TV.

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As autoridades malasianas ainda buscam quatro homens norte-coreanos que chegaram ao país nas semanas que antecederam o assassinato e saíram do país no dia do incidente.

O assassinato de Kim Jong-nam criou uma rixa diplomática entre a Coreia do Norte e a Malásia. O regime de Pyongyang disse "não confiar" nas investigações conduzidas pelas autoridades malasianas e exigiu que o corpo fosse enviado ao país, mas o pedido foi negado. Nesta terça, o premiê malasiano, Najib Razak, disse que as declarações de Pyongyang foram "diplomaticamente rudes".

Kim Jong-nam, 46, era conhecido por suas posições críticas ao regime da Coreia do Norte e disse em uma ocasião que se opunha às transferências dinásticas de seu país. Ele também já disse que seu meio-irmão carecia de "um senso de dever e responsabilidade".

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Kim Jong-nam era considerado possível herdeiro do regime norte-coreano, mas foi forçado a viver no exílio a partir de 2001, quando foi preso no aeroporto de Tóquio ao tentar entrar no Japão com um passaporte falso para visitar um parque da Disneylândia.

Ele já foi alvo de tentativas de assassinato no passado. Em outubro de 2012, promotores sul-coreanos informaram que um norte-coreano detido como espião admitiu ter participado de um complô na China em 2010 para encenar um acidente de carro para atingi-lo.

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