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Desde o início do ano, 70 pessoas foram presas por pichação na capital paulista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Seis pessoas foram detidas na capital paulista acusadas de pichação desde a última sexta-feira (10) até domingo (12). Segundo a Prefeitura de São Paulo, a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana já efetuaram neste ano,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2017, 18:02:04 Editado em 13.02.2017, 18:05:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Seis pessoas foram detidas na capital paulista acusadas de pichação desde a última sexta-feira (10) até domingo (12). Segundo a Prefeitura de São Paulo, a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana já efetuaram neste ano, no total, 70 prisões de pessoas que escreviam ou pintavam sem autorização imóveis públicos ou privados. As informações são da Agência Brasil.

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Os casos do fim de semana envolveram três homens e três mulheres e foram registrados em cinco ocorrências nas regiões da Barra Funda (zona oeste), Casa Verde (norte), Belenzinho (leste) e no centro da cidade. Todos foram levados à delegacia e liberados após assinarem termos circunstanciados (registro de ocorrências com menor potencial ofensivo).

O comunicado da administração municipal diz ainda que estão sendo movidas ações civis públicas contra os pichadores para que eles “sejam condenados a ressarcir os danos causados ao patrimônio público”.

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No último dia 28 de janeiro, o grafiteiro Mauro Neri foi preso enquanto removia a tinta cinza utilizada por agentes da prefeitura para apagar uma de suas obras. O artista é conhecido pelas diversas pinturas feitas pela capital com a assinatura Veracidade. O trabalho de Mauro foi um dos apagados durante a ação da prefeitura que encobriu uma série de intervenções e murais na região da avenida 23 de Maio, zona sul paulistana.

Alguns dias depois, em 1º de fevereiro, o grafiteiro foi convidado pelo vereador Eduardo Suplicy (PT) para comparecer à sessão plenária da Câmara Municipal em que estava prevista a votação do projeto de lei 65 de 2005, que cria o Disque Pichação.

Na ocasião, Mauro criticou a forma como vem sendo conduzido o debate sobre arte urbana na cidade. "Precisamos lidar melhor com as diferenças, porque a denominação do que é grafite e pichação tem ocorrido principalmente para atribuição de valores. Ou seja, quando se gosta se chama de grafite, quando se gosta muito se chama de mural e quando não se gosta se chama de pichação", ressaltou, em seu depoimento na Casa.

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O artista defendeu um diálogo mais aprofundado sobre o tema. "Precisamos de mais escuta, e trabalhar nisso de uma forma mais antropológica e com potencial dos espaços públicos voltado para a educação e formação de opinião", acrescentou.

DISK PICHAÇÃO

A proposta do Disk Pichação foi aprovada pela Câmara Municipal em primeira votação na noite de última sexta-feira (10). O projeto cria um canal de atendimento telefônico para receber denúncias de pichação.

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Na justificativa do projeto, o autor, vereador Adilson Amadeu (PTB), argumenta que o serviço vai possibilitar que os pichadores sejam apanhados antes mesmo de atuar. "Com esse serviço, daremos uma oportunidade direta e rápida à população de contribuir com sua cidade, denunciando esses pichadores, até mesmo antes do cometimento da pichação ou no seu inicio", diz o texto.

Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada em uma segunda votação. Antes disso, podem ser incluídos pontos, como os defendidos pelo prefeito João Doria, de multa de R$ 5 mil ou restrição da venda de tinta spray.

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