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No Rio, protestos de familiares ganham o apoio de policiais

LUCAS VETTORAZZO, LUIZA FRANCO E NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - No terceiro dia de protestos de mulheres de policiais contra atrasos de pagamento e por melhores condições de trabalho, no Rio, os atos ganharam a adesão de PMs. No Batalh

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.02.2017, 13:02:55 Editado em 12.02.2017, 21:16:36
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LUCAS VETTORAZZO, LUIZA FRANCO E NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - No terceiro dia de protestos de mulheres de policiais contra atrasos de pagamento e por melhores condições de trabalho, no Rio, os atos ganharam a adesão de PMs.

No Batalhão de Choque, na região central da cidade, um grupo de cerca de 50 policiais se manifestou, sem farda, cantando um grito de guerra da corporação.

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O vídeo da cena circula nas redes sociais com uma convocação para que outros se juntem ao movimento.

O texto, descrito como "Manifesto Único das Esposas e Familiares de Policiais Militares", pede a todos os praças e oficiais que apoiam as demandas das manifestantes que compareçam ao batalhão mais próximo e "resgate sua dignidade".

"Para todos os praças e oficiais que querem receber o seu 13° Salário de 2016; querem receber o salário no 2° dia útil; querem receber as Metas e RAS Olímpico; não aceitam a covardia com as esposas dos colegas que estão tendo os salários parcelados em 09 e 05 vezes; não se rendem ao poder arbitrário de algumas autoridades submissas, que não querem largar o osso", diz o texto.

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"O Batalhão de Choque não está sozinho. Você que honra as calças que veste, independente de posto, graduação, atividade e inatividade, proceda juntamente com a sua família ao Batalhão mais próximo de sua residência e resgate a sua dignidade. No futuro, você vai ter muito orgulho de falar para os seus filhos e netos: Eu estive lá."

A Polícia Militar informa que grupos de familiares de policiais se concentraram na frente de 27 unidades neste domingo (12), duas a menos do que no sábado (11), e o mesmo número de sexta-feira (10), quando começou o protesto.

Continua afirmando que não há greve, mas uma mobilização de familiares, iniciada pelas redes sociais.

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"O patrulhamento está sendo realizado normalmente, bem como as trocas de turnos. As rendições, quando necessárias, são realizadas no lado externo e locais que apresentaram maiores problemas estão com apoio de outras unidades", diz a corporação, em nota.

Com mulheres tentando impedir a saída de policiais pelos portões de batalhões desde sexta-feira, comandantes têm usado estratégias alternativas para enviar soldados ao trabalho.

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Alguns são transportados de helicóptero. Outros tentam pular muros. No 27º BPM, em Santa Cruz, viaturas chegaram a sair por um muro quebrado. Segundo a PM, uma divisória do terreno do batalhão, que já apresentava problemas e seria reformada, foi usada para o trânsito de viaturas. O local já foi reparado, diz a corporação.

Na manhã deste domingo ocorreu uma troca de tiros em frente ao 12º BPM, em Niterói.

Segundo a PM, um policial militar incorporado ao Ministério Público passava de carro em frente ao batalhão quando foi orientado por colegas a dar ré devido a uma troca de tiros que ocorria no morro do Sabão, que fica próximo ao batalhão.

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Ao fazê-lo, um outro policial, que vinha à paisana, se assustou e atirou contra o carro. O policial que estava no carro revidou e atingiu o policial do 12ºBPM.

O policial ferido foi socorrido e levado para o hospital de Icaraí, em Niterói. Sua condição é estável.

Os dois envolvidos foram ouvidos pelo comando do batalhão, que instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do fato.

Os salários dos policiais referentes ao mês de dezembro devem ser pagos no próximo dia 14, já com aumento negociado com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em 2014.

Ao lado dos profissionais de educação, a área de segurança pública tem sido priorizada no calendário de pagamentos do governo estadual. As demais categorias estão recebendo seus salários em parcelas.

Sem dinheiro em caixa, o governo planeja dar ações da empresa para tomar empréstimo de R$ 3,5 bilhões. A aprovação do projeto é também uma condição para negociação de pacote de ajuda do governo federal. Com o dinheiro, acertaria o pagamento aos servidores de salários e outros valores atrasados.

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