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ATUALIZADA - Sem acordo com comando da PM, mulheres mantêm protesto no Rio

LUIZA FRANCO, LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Após cerca de três horas de reunião com o comando da Polícia Militar (PM) do Rio, mulheres de policiais decidiram continuar com os protestos na porta dos batalhões iniciado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.02.2017, 19:48:23 Editado em 11.02.2017, 19:50:08
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LUIZA FRANCO, LUCAS VETTORAZZO E NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Após cerca de três horas de reunião com o comando da Polícia Militar (PM) do Rio, mulheres de policiais decidiram continuar com os protestos na porta dos batalhões iniciados na sexta (10). As manifestações atingem 29 unidades, segundo a PM.

O encontro teve início por volta das 15h deste sábado, com participação do comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, do chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Cláudio Lima Freire, e cerca de 40 representantes das mulheres. A conversa foi mediada por representantes do Ministério Público.

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As manifestantes pedem o pagamento do 13º salário de 2016, de bonificações por cumprimento de metas e de horas extras pelo trabalho durante os Jogos Olímpicos.

Os salários dos policiais referentes ao mês de dezembro devem ser pagos no próximo dia 14, já com aumento negociado com o governador Luiz Fernando Pezão em 2014.

Ao lado dos profissionais de educação, a área de segurança pública tem sido priorizada no calendário de pagamentos do governo estadual. As demais categorias estão recebendo seus salários em parcelas.

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As representantes do movimento ouviram do coronel Wolney que o governo só terá condições de pagar os valores se aprovar, na próxima terça (14) projeto de lei que permite a privatização da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto).

Sem dinheiro em caixa, o governo planeja dar ações da empresa para tomar empréstimo de R$ 3,5 bilhões. A aprovação do projeto é também uma condição para negociação de pacote de ajuda do governo federal. Com o dinheiro, acertaria o pagamento aos servidores de salários e outros valores atrasados.

Em redes sociais, as manifestantes anunciaram a manutenção dos protestos e pediram força às mulheres que estão na porta dos batalhões para que prossigam pressionando. Pediram também o apoio da população para a causa dos policiais.

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Neste sábado, houve protestos na porta de 29 batalhões, dois a mais do que no dia anterior. A exemplo do que ocorre no Espírito Santo, as mulheres estão posicionadas diante dos portões, tentando evitar a saída de policiais.

O governo do Estado garante, porém, que o policiamento não tem sido afetado. Para isso, a PM tem apelado para trocas de turno fora dos batalhões e até o uso de helicópteros para retirar homens das unidades que estão totalmente bloqueadas.

Em nota, a PM disse que o comandante Wolney prometeu estudar as reivindicações que competem à corporação, como cumprimento das escalas, melhores condições de trabalho e de atendimento médico.

Uma nova reunião será agendada, desta vez com a participação de representante do governo estadual.

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