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Corte dos EUA adia decisão sobre decreto anti-imigração de Trump

ISABEL FLECK WASHINGTON, ESTADOS UNIDOS (FOLHAPRESS) - A Corte de Apelação responsável por deliberar sobre o decreto que impede a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana adiou a decisão em pelo menos mais um dia ao marcar, para est

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2017, 23:25:10 Editado em 06.02.2017, 23:30:10
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ISABEL FLECK

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WASHINGTON, ESTADOS UNIDOS (FOLHAPRESS) - A Corte de Apelação responsável por deliberar sobre o decreto que impede a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana adiou a decisão em pelo menos mais um dia ao marcar, para esta terça-feira (7), uma audiência sobre o caso.

Havia a expectativa de que os três juízes envolvidos tomassem alguma decisão já nesta segunda (6), após o governo encaminhar, por meio do Departamento de Justiça, a sua defesa do decreto.

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Na audiência, que será por telefone, cada parte terá 30 minutos (a partir das 21h em Brasília) para apresentar seus argumentos aos juízes William Canby Jr., Richard Clifton e Michelle Taryn Friedland, da 9ª Corte de Apelação, na Califórnia. Ainda não está claro se a decisão dos magistrados será anunciada ainda na terça.

A defesa apresentada pelo Departamento de Justiça nesta segunda reafirma que a "ordem executiva é um exercício legal da autoridade do presidente sobre a entrada de indivíduos nos Estados Unidos e a admissão de refugiados".

O texto também contesta a autoridade do juiz federal de Seattle (no Estado de Washington, noroeste do país) para suspender a proibição à entrada de cidadãos de Síria, Irã, Iraque, Líbia, Iêmen, Sudão e Somália.

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Antes de o governo apresentar seus argumentos, o esforço para tentar manter a suspensão do decreto de imigração reuniu empresas de tecnologia e ex-funcionários do alto escalão dos governos Obama, Bush e Clinton.

Em documento enviado à Corte de Apelações que julga o caso, 97 companhias, entre elas Apple, Facebook, Google e Microsoft, declararam-se contra a proibição.

O texto afirma que a imigração e o crescimento econômico estão "intimamente ligados" e que o decreto prejudica a habilidade dos EUA de atrair talentos estrangeiros.

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Também em documento à Justiça, os ex-secretários de Estado Madeleine Albright e John Kerry e o ex-diretor da CIA Leon Panetta disseram que a decisão põe em risco a segurança nacional e as tropas americanas.

Na carta, eles e outros sete ex-altos funcionários de defesa e inteligência dizem não estar cientes de nenhuma ameaça específica que justifique a proibição imposta por Trump.

Ainda defenderam a suspensão do decreto junto à Corte mais de 280 professores de direito, organizações de magistrados e ONGs de defesa dos direitos humanos.

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