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Israel expulsa colonos irregulares e autoriza 3.000 casas na Cisjordânia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As forças de segurança de Israel começaram nesta quarta-feira (1º) a expulsar, a pedido da Suprema Corte, entre 200 e 300 colonos judeus do assentamento de Amona, construído sem autorização na Cisjordânia. Policiais tomaram o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2017, 09:07:29 Editado em 01.02.2017, 17:47:29
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As forças de segurança de Israel começaram nesta quarta-feira (1º) a expulsar, a pedido da Suprema Corte, entre 200 e 300 colonos judeus do assentamento de Amona, construído sem autorização na Cisjordânia.

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Policiais tomaram o controle das primeiras casas sem encontrar resistência, com exceção de alguns jovens que lançaram pedras.

Os colonos começaram a se instalar em Amona a partir do fim dos anos 1990. A Suprema Corte israelense ordenou sua evacuação antes de 8 de fevereiro, considerando que havia sido construída em terras privadas palestinas.

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Trata-se de uma colônia ilegal do ponto de vista do direito que Israel aplica à maioria da Cisjordânia, um território palestino ocupado desde 1967.

NOVAS CASAS

Horas antes, o governo havia autorizado a construção de 3.000 novas casas em assentamentos regulares na Cisjordânia.

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Israel tem acelerado a expansão de assentamentos desde a chegada de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro. Desde então, já foram anunciadas 6.000 novas casas em territórios palestinos.

Visto com bons olhos pela direita israelense, o republicano demonstrou apoio aos assentamentos, que são alvo de controvérsia.

A comunidade internacional considera que a expansão de assentamentos israelenses representa um entrave para as negociações para a criação de um Estado palestino na Cisjordânia. Ademais, leis internacionais proíbem a transferência de civis para territórios ocupados.

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O governo israelense justifica a expansão de assentamentos para atender à demanda por moradias e para "retornar à vida normal".

Atualmente, cerca de 385 mil colonos judeus vivem em 131 assentamentos autorizados pelo governo israelense e outras 97 localidades irregulares na Cisjordânia.

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