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Policiais tiram mais feridos de presídio tomado por presos há sete dias no RN

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais militares retiraram mais três detentos feridos da penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, na tarde desta sexta-feira (20), no sétimo dia de rebelião. Os presos feridos, que seriam membros do PCC

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.01.2017, 18:34:26 Editado em 20.01.2017, 18:35:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais militares retiraram mais três detentos feridos da penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, na tarde desta sexta-feira (20), no sétimo dia de rebelião.

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Os presos feridos, que seriam membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), foram colocados em macas pelos companheiros e puxados por policiais e socorridos das guaritas do presídio, já que a entrada da unidade estaria sob controle do Sindicato do Crime do RN, facção rival.

Outros três detentos já tinham deixado o local em ambulâncias na noite de quinta (19) após a entrada dos homens do Batalhão de Choque. A Secretaria de Segurança Pública, não divulgou o total de feridos e de mortos em decorrência das brigas entre os detentos.

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O confronto mais violento aconteceu na manhã de quinta, entre membros do PCC e do Sindicato. A confusão fez com que o Batalhão de Choque entrasse novamente no presídio para evitar novos enfrentamentos.

Mesmo com policiais militares na unidade, porém, os detentos voltaram a circular livremente com armas, celulares pela penitenciária nesta sexta-feira, inclusive pelos telhados. Eles também fizeram um culto religioso, com caixa de som, microfone e violão. Os cânticos eram ouvidos do lado de fora da prisão.

Até o momento, o sistema prisional do Rio Grande do Norte contabiliza oficialmente 27 mortes, sendo 26 em Alcaçuz. Todas teriam ocorrido no início dos motins, no último final de semana. A outra morte aconteceu na penitenciária do Seridó, em Caicó, também em decorrência de conflitos entre as duas facções.

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ATAQUES

Na última quarta (18), a violência ultrapassou os muros das penitenciárias e chegou às ruas. Segundo o governo estadual, já foram contabilizados 38 ataques, sendo 34 ocorrências de incêndios e princípios de incêndio contra veículos e uma delegacia, e mais quatro ocorrências de disparos de arma de fogo contra prédios públicos.

Com isso, a população de Natal registra nesta sexta o terceiro dia sem transporte público. Os veículos chegaram a circular em alguns momentos, mas acabaram retornando às garagens nos últimos três dias. Táxis e ônibus escolares estão autorizados a fazer lotação e se tornaram uma opção para a população.

Para reforçar a segurança, as Forças Armadas deverão atuar nas ruas de Natal entre os dias 20 e 30. Segundo o Ministério da Defesa, serão cerca de 1.800 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuando. O ministro Raul Jungmann (Defesa) viajou para a cidade nesta sexta para acompanhar os trabalhos.

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