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Boulos é solto após ser detido em reintegração de posse em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, foi solto às 19h15 hoje após passar o dia detido no 49ª Distrito Policial, em São Mateus, na zona leste da capital paulista. Segundo a Secretaria de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2017, 20:32:06 Editado em 17.01.2017, 20:35:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, foi solto às 19h15 hoje após passar o dia detido no 49ª Distrito Policial, em São Mateus, na zona leste da capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, ele foi detido sob acusação de desobediência, incitação à violência e por ter lançado rojões contra a Polícia Militar durante a ação de reintegração de posse de um terreno, em São Mateus, onde moravam 700 famílias. As informações são da Agência Brasil.

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Na saída de delegacia, Boulos foi recebido por integrantes do movimento.

Guilherme Boulos contestou a prisão, alegando ser arbitrária e de cunho político. “Fui lá negociar para buscar evitar que houvesse a reintegração. Foi uma prisão evidentemente política", disse.

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O coordenador disse que foi ao local, onde ocorria a reintegração, para que o despejo das famílias fosse adiado até que o juiz apreciasse um novo pedido para suspensão da ação. Ele relatou que se apresentou como mediador a pedido dos integrantes da Ocupação Colonial, que não faz parte do MTST. O líder disse ainda ter ficado surpreso com as acusações. “Estou surpreso com a criatividade da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança, ou do secretário, de quem quer que seja que publicou uma asneira dessas”, disse.

Boulos disse ainda que, no momento em que foi detido, o policial citou como um dos motivos outras manifestações feitas pelo movimento, entre elas um protesto realizado em maio do ano passado, em Pinheiros, na zona oeste paulistana, em frente à casa do presidente Michel Temer.

Do lado de fora da delegacia, integrantes do MTST passaram o dia aguardando a liberação de Boulos. Estavam no grupo também o vereador Eduardo Suplicy (PT) e o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua. “Eu tenho a convicção que todo o procedimento do Guilherme Boulos foi estar solidário às famílias muito carentes que com dificuldade de moradia há mais de um ano e meio estavam nessa área que estava há mais de 20 anos sem utilização”, disse Suplicy, que acompanhou os depoimentos dos policiais militares sobre o caso.

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