SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das vozes mais influentes no cenário latino-americano, o espanhol Gabriel Pérez-Barreiro será o curador da próxima Bienal de São Paulo, marcada para setembro do ano que vem. Ele é diretor da Coleção Patricia Phelps de Cisneros, em Nova York, e já esteve à frente da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre.
Sua indicação ao cargo foi informada na tarde desta quarta-feira (11) pelo site da revista "Brasileiros" e confirmada à reportagem por pessoas ligadas à direção da Fundação Bienal de São Paulo.
Depois do venezuelano Luis Pérez-Oramas, do britânico Charles Esche e do alemão Jochen Volz, Pérez-Barreiros será o quarto estrangeiro consecutivo no comando da maior mostra de arte contemporânea do país e a segunda mais tradicional no planeta.
Em São Paulo, Pérez-Barreiro organizou no ano passado uma exposição só de "Objetos Ativos" do neoconcretista Willys de Castro, uma das fases mais celebradas da obra do autor. Foi sua última exposição no país. Ele também já organizou mostras individuais de artistas como Lygia Pape e Rivane Neuenschwander.
Há dez anos, a edição da Bienal do Mercosul da qual esteve à frente foi uma das mais marcantes da história do evento, que agora enfrenta uma grave crise institucional e adiou a edição que aconteceria em setembro deste ano para o ano que vem. Na ocasião, Pérez-Barreiro deu destaque à obra de artistas como o brasileiro Öyvind Fahlström, o argentino Jorge Macchi e o uruguaio Francisco Matto.
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