SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Inventor dos contornos futuristas e reluzentes das torres de aço e vidro da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na zona sul de São Paulo, o arquiteto Carlos Bratke morreu, aos 74 anos, nesta segunda-feira (9).
Ele passou mal quando foi almoçar em sua casa, em São Paulo. Médicos ainda investigam a causa da morte.
Nascido em São Paulo em 1942 e filho do modernista Oswaldo Bratke, o arquiteto iniciou sua carreira na década de 1960 ainda sob forte influência da chamada escola paulista de arquitetura, marcada pelo uso expressivo do concreto aparente e pela exaltação da estrutura dos edifícios num espetáculo de força e equilíbrio.
Mas Bratke logo passou a questionar a cartilha brutalista e se firmou como um dos maiores nomes entre os chamados não alinhados ao estilo que dominava as faculdades de arquitetura da cidade.
Só na Berrini, pensada para se transformar em novo polo empresarial paulistano, Carlos Bratke é autor de cerca de 60 projetos.
Após se formar no Mackenzie, exerceu diversos cargos importantes, entre os quais presidente do IAB-SP (Departamento de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil) e da Fundação Bienal, além de diretor do Museu da Casa Brasileira.
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