SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Fãs de "Star Wars" encontraram uma barreira nas relações com os donos dos direitos autorais e comerciais da saga, a Lucasfilm -que recentemente foi adquirida pela Disney.
Na sexta (14), a empresa fundada por George Lucas processou a Academia Jedi de Sabre de Luz de Nova York, que promove aulas sobre como batalhar como um guardião da franquia, alegando que o uso dos termos "Jedi" e "sabre de luz", assim como do logo da Ordem Jedi, configuram uma violação das leis de propriedade intelectual.
De acordo com informações do jornal "New York Times", a ação judicial identifica Michael Brown, também conhecido como Flynn Michael, como o homem por trás do negócio e pede mais de US$ 2 milhões por danos gerados por cada infração dos direitos autorais.
O documento afirma ainda que Brown teria buscado permissão da Lucasfilm e, tendo sido negada, teria continuado a operar, mesmo recebendo diversas notificações pedindo o cessar das atividades.
"Os réus usam regularmente as marcas da Lucasfilm sem autorização interligada a seus negócios", diz um trecho da queixa, replicado pelo site The Hollywood Reporter. "Entre outras infrações, os réus utilizam um logo que é quase idêntico, e confusamente similar, ao logo da Ordem Jedi da Lucasfilm".
A Academia de Sabre de Luz se descreve como um "consórcio de acadêmicos, lutas de cenográficas e instrutores de duelo esportivo de sabre de luz".
A escola organiza aulas, inclusive particulares, e convenções e oferece certificação em instrutor de sabre de luz.
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