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Rússia critica tom do Ocidente na ONU; Aleppo tem novos bombardeios

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Rússia criticou nesta segunda (26) o "tom e a retórica inadmissíveis" dos EUA e do Reino Unido, que neste domingo (25) acusaram o Exército russo de cometer uma "barbárie" e crimes de guerra na Síria. O porta-voz do Kremlin,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.09.2016, 08:38:43 Editado em 26.09.2016, 10:19:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Rússia criticou nesta segunda (26) o "tom e a retórica inadmissíveis" dos EUA e do Reino Unido, que neste domingo (25) acusaram o Exército russo de cometer uma "barbárie" e crimes de guerra na Síria. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, considera que isso é "suscetível de prejudicar nossas relações".

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"O que a Rússia apoia e faz não é luta antiterrorista, é barbárie", disse a embaixadora americana Samantha Power, em referência aos bombardeios na cidade de Aleppo em apoio ao regime do ditador Bashar al-Assad.

Nesta segunda, bairros rebeldes de Aleppo voltaram a ser bombardeados. O número de mortos desde o início dessa ofensiva do regime, na quinta (22), chegou a 128, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos. As vítimas são, em sua maioria, civis.

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Os aviões russos e do regime de Assad realizaram "dezenas de ataques" a partir da meia-noite no leste da cidade, região controlada pelos rebeldes, segundo o Observatório.

Ao amanhecer os bombardeios se intensificaram e provocaram incêndios.

Entre os mortos estão 20 crianças e nove mulheres, afirmou Rami Abdel Rahman, diretor da ONG britânica. Além disso, 36 civis morreram nas zonas rurais da província de Aleppo e 400 pessoas ficaram feridas em toda a província.

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Os quase 250.000 habitantes dos bairros rebeldes de Aleppo não recebem ajuda externa há dois meses. Desde os bombardeios de sábado (24), a população não tem água, de acordo com o Unicef.

"Os hospitais se encontram sob forte pressão com o número elevado de feridos e a falta de sangue disponível, além da ausência de cirurgiões especializados em transfusões", afirmou uma fonte médica à agência France Presse.

"Por isto, as pessoas gravemente feridas são imediatamente amputadas", completou a fonte.

A AFP constatou que o preço de sete porções de pão árabe passou de 350 libras sírias (US$ 0,70) na semana passada, antes da ofensiva, para 500 libras sírias (US$ 1).

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