SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os motoqueiros que fazem frete na cidade de São Paulo saíram na tarde desta terça-feira em comboio do sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), no Brooklin, zona Sul da capital, em direção à prefeitura, onde vão entregar mais uma pauta de reivindicações para o prefeito Fernando Haddad. Em seguida, partem para a avenida Paulista, onde param em frente ao prédio do escritório da Presidência da República e entregam a mesma pauta para o governo federal. As informações são da Agência Brasil.
Os motofretistas reivindicam a volta das motofaixas nas principais vias da cidade, a existência de bolsões de estacionamento para motocicletas em geral e específicas para motos com placa vermelha; a realização de campanhas de educação no trânsito específicas para motociclistas; fiscalização das empresas clandestinas de motofrete; a regulamentação das empresas de aplicativo de motofrete; a volta do guichê exclusivo no DTP para motofrete; faixas de sinalização de solo para segurança dos motociclistas; e campanhas de educação e orientação no trânsito para toda a população.
De acordo com o presidente do sindicato, Gilberto Almeida dos Santos, outra reivindicação é o fim do que ele chama de "indústria da multa", por causa da redução da velocidade máxima para 50 km na maioria das vias. Acreditamos que a redução para 50 km é excessiva. A cidade está cheia de radares apenas para multar. Isso está acertando em cheio o bolso de quem trabalha com moto. O número de multas aplicadas para a categoria triplicaram. Hoje, defendemos que a velocidade máxima seja de 60 km."
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