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Justiça aceita denúncia e quatro viram réus por crimes contra Maju Coutinho

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo acolheu a denúncia do Ministério Público e transformou em réus os quatro acusados de promover ataques racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, apresentadora da previsão do tempo do "Jor

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.07.2016, 23:13:08 Editado em 29.07.2016, 23:15:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Justiça de São Paulo acolheu a denúncia do Ministério Público e transformou em réus os quatro acusados de promover ataques racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, apresentadora da previsão do tempo do "Jornal Nacional".

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Eles agora terão que responder na Justiça pelos crimes de falsidade ideológica, injúria, racismo, corrupção de menores e também por formação de associação criminosa na internet. A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira (29) pelo site G1, do Grupo Globo.

Os réus são Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Castor Sales, Kaique Batista e Luis Carlos Félix de Araújo. Os três primeiros arquitetaram o ataque e tiveram a ajuda de Araújo, profissional da área de informática, para cometer os crimes. Eles teriam marcado previamente dia e horários para realizar os ataques racistas em rede social contra a apresentadora.

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Se condenados, os homens podem pegar de 7 a 20 anos de prisão. Anteriormente, eles negaram envolvimento.

O grupo ainda induziu outras pessoas, incluindo menores, a também postarem mensagens racistas contra a apresentadora na internet. Segundo o G1, quatro adolescentes são considerados coautores e vítimas de corrupção de menores, e terão a participação nos crimes analisada pela Promotoria da Infância e Juventude.

O CASO

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Maju sofreu as ofensas racistas na noite de 2 de julho de 2015, em uma publicação com a sua imagem na página oficial do "JN" no Facebook. Alguns internautas fizeram piadas e publicaram comentários pejorativos e racistas, como "Só conseguiu emprego no 'Jornal Nacional' por causa das cotas. Preta imunda" ou "Vá fazer as previsões do tempo na senzala".

Revoltados, internautas, telespectadores, famosos, colegas de redação e profissão saíram em defesa da jornalista e publicaram comentários de repúdio.

Formada pela Cásper Líbero e com rápida passagem pela TV Cultura, Maria Júlia iniciou a sua carreira no jornalismo da Globo como repórter de telejornais locais, em São Paulo. Se tornou pouco tempo depois a apresentadora da previsão do tempo nos jornalísticos "SPTV", "Bom Dia São Paulo", "Bom Dia Brasil" e também no "Hora 1".

Desde abril de 2015, ela é a titular da função no "Jornal Nacional" e ganhou notoriedade por imprimir um estilo mais descontraído na interação com o âncora William Bonner. Ela é a primeira mulher negra a exercer o posto de apresentadora da previsão do tempo no "JN".

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