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Federação de remo pune mais 19, e quase um terço da Rússia está fora da Rio-2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Fisa (Federação Internacional de Remo) anunciou nesta terça-feira (26) que decidiu suspender 22 dos 28 atletas russos inscritos na modalidade para os Jogos Olímpicos do Rio. Três desses remadores já haviam sido punidos ontem

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.07.2016, 20:58:43 Editado em 27.07.2016, 07:06:35
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Fisa (Federação Internacional de Remo) anunciou nesta terça-feira (26) que decidiu suspender 22 dos 28 atletas russos inscritos na modalidade para os Jogos Olímpicos do Rio.

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Três desses remadores já haviam sido punidos ontem. Com a medida, quase um terço da delegação russa está impedida de participar da Rio-2016, ao se considerar os 68 integrantes da equipe de atletismo que já estavam suspensos.

Até aqui, 108 dos 384 (29%) atletas inscritos foram impedidos de competir após o COI (Comitê Olímpico Internacional) adotar restrições para a participação dos russos no evento.

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Também nesta terça, a Federação Internacional de Vela afirmou que o russo Pavel Sozikin não poderá competir "com base no relatório McLaren, divulgado pela Wada (Agência Mundial Antidoping). O documento afirma que um esquema de doping generalizado com apoio do governo russo ocorreu entre 2011 e 2015.

Como Sozikin compete na classe 470, em uma embarcação com dois homens, a equipe de vela da Rússia tem a possibilidade de convocar um substituto. Nenhum nome foi anunciado até o momento.

Já a UIPM (União Internacional de Pentatlo Moderno) anunciou as suspensões de Maxim Kustov e seu suplente, Ilia Frolov, por serem mencionados no relatório.

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Além pentatlo e do remo, já foram punidos cinco competidores da canoagem, sete nadadores, dois halterofilistas, e um lutador russo.

CANOAGEM

Uma das esperanças russas de medalha não poderá comparecer aos Jogos: Alexey Korovashkov, que compete na prova C2 1000m, é pentacampeão mundial e foi bronze em Londres-2012.

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Além dele, Andrey Kraitor (C1 200m), Natalia Podolskaia (K1 200 m) e Yelena Aniushina (K2 500 m) foram os atletas excluídos.

Ao todo, já são 40 atletas da Rússia excluídos das Olimpíadas de 2016, desde domingo (24), quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) delegou às federações internacionais de cada esporte que decidissem por banir ou não dos Jogos esportistas suspeitos de participar do esquema revelado pela WADA.

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Toda a equipe de atletismo da Rússia, formada por 68 atletas, já havia sido proibida de competir pela Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) antes da decisão do COI.

DECISÃO DO COI

O Comitê Olímpico Internacional decidiu que a Rússia não seria banida por completo da Rio-2016, apesar da WADA recomendar que nenhum atleta russo disputasse os Jogos. Segundo relatório de comissão independente da agência, houve participação ativa do governo do país no encobrimento de casos de doping.

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De acordo com comunicado no site do COI, a decisão foi guiada "pela regra fundamental do regulamento olímpico de proteger atletas limpos e a integridade do esporte".

Na decisão, o Comitê Olímpico definiu, também, uma série de condições para que os russos disputem os Jogos. Para ser elegível, um atleta, por exemplo, nunca pode ter sofrido nenhuma suspensão por doping anteriormente, mesmo que tenha cumprido punição.

O comitê ainda disse que não teria "tempo suficiente para realizar audiências com os atletas, autoridades e organizações afetados".

A Wada declarou estar desapontada com a decisão do Comitê Olímpico Internacional de não banir por completo a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio.

"A Wada está desapontada que o COI não seguiu as recomendações do nosso Comitê Executivo, que as tomou baseado nas descobertas feitas pela investigação liderada por Richard McLaren, o que teria garantido uma abordagem direta, forte e harmoniosa", criticou Craig Reedie, presidente da agência.

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