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Ex-candidato presidencial republicano chama Trump de "falso e fraude"

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A escolha de Donald Trump como candidato republicano "diminuiria amplamente" as perspectivas de um futuro seguro e próspero para os Estados Unidos, disse o ex-candidato presidencial republicano Mitt Romney em um discurso nesta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2016, 15:28:22 Editado em 27.04.2020, 19:52:30
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A escolha de Donald Trump como candidato republicano "diminuiria amplamente" as perspectivas de um futuro seguro e próspero para os Estados Unidos, disse o ex-candidato presidencial republicano Mitt Romney em um discurso nesta quinta-feira (3).
Para Romney, os outros candidatos republicanos seriam alternativas melhores do que o empresário bilionário, que ele chamou de "falso, uma fraude".
A corrida pela candidatura republicana, dominada por insultos e xingamentos, tem testemunhado a antes vista como improvável nomeação de Trump se transformar uma em uma possibilidade cada vez mais forte para a eleição de novembro.
"As únicas propostas políticas sérias que lidam com os abrangentes desafios nacionais perante nós atualmente vêm de Ted Cruz, Marco Rubio e John Kasich", afirmou Romney sobre os rivais de Trump. "Um deles deveria ser o nosso candidato."
Romney foi incansável em suas críticas, afirmando que Trump "não tem o temperamento de um líder estável, pensativo. Sua imaginação não ficará acomodada ao poder real".
Mais cedo nesta quinta, Trump desconsiderou Romney como "uma pessoa rígida" que "não sabia o que estava fazendo" quando foi candidato do partido, em 2012.
"As pessoas se estimulam com o que digo" e estão se comparecendo às urnas em grandes números, disse à rede NBC.
A troca de acusações ocorreu enquanto os candidatos republicanos se preparam para o seu primeiro debate pós-Superterça, previsto para a noite desta quinta.
Trump se vê sobre uma pressão cada vez maior de seu partido enquanto tenta obter a maioria dos delegados necessários para conquistar a candidatura.
Para Romney, a nomeação de Trump na convenção do partido em julho permitiria à democrata Hillary Clinton vencer a Presidência.
Romney também criticou Hillary, acusando ela e seu marido, o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), a lucrar pessoalmente com suas posições no poder.
O senador pelo Arizona, John McCain, que perdeu as eleições para o democrata Barack Obama em 2008, emitiu um comunicado endossando as declarações de Romney.
PÂNICO
Líderes republicanos em pânico dizem que ainda têm opções para evitar que Trump conquiste a candidatura, mas não muito boas. Essas opções incluem uma convenção contestada e mesmo a perspectiva de uma candidatura por um terceiro partido.
Também nesta quinta-feira, dezenas de especialistas conservadores de segurança nacional alertaram que Trump não é qualificado para ser comandante-em-chefe.
O ex-secretário de segurança Interna Michael Chertoff e mais de outros 70 classificaram como indesculpável a defesa, por Trump, de "um uso expansivo da tortura".
Eles também rejeitam o que dizem ser a "retórica odiosa e antimuçulmana" de Trump e sua defesa por travar guerras comerciais.
Apesar do forte desempenho de Trump na terça-feira (1º), ele ainda não está perto de conquistar a candidatura antes da convenção nacional do partido, de acordo com uma contagem de delegados feita pela Associated Press.
Prévia da Eleição nos EUA
Ele ganhou 46% dos delegados que estavam em jogo até agora, e teria de aumentar esse percentual para 51% nas próximas primárias.
Trump tem, até agora, 316 delegados, enquanto os senadores pelo Texas, Ted Cruz, tem 226, e o pela Flórida, Marco Rubio, tem 106. São necessários 1.237 delegados para conseguir a nomeação.
Estrategistas do partido apontam as primárias de 15 de março como a última oportunidade para parar Trump.
Uma vitória de Rubio em seu Estado natal, a Flórida, levantaria questões sobre a força de Trump, assim como uma vitória de John Kasich, governador de Ohio.
O neurocirurgião aposentado Ben Carson indicou na quarta-feira (2) que desistirá da disputa, dizendo que não participaria do debate e afirmando que "não vê um caminho político adiante".

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