ROGÉRIO PAGNAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais militares da Rota (grupo de elite da Polícia Militar) mataram na manhã desta segunda (29) o desempregado Thiago Santos de Almeida, um dos suspeitos de participar do assassinato do cabo da PM Ademilson Pereira de Oliveira, 42, em agosto do ano passado, em Osasco (Grande São Paulo).
A morte do policial, durante um roubo a posto de combustível, foi apontado como o estopim da série de ataques na Grande São Paulo que resultou na morte de pelo menos 23 pessoas em Osasco e Barueri.
Os ataques teriam sido praticados por colegas do cabo Pereira em represália ao crime. Nenhuma das vítimas tinha, porém, segundo o governo paulista, ligação com os assassinos do PM.
Também há suspeita da participação de guardas municipais de Barueri na chacina, vizinha de Osasco, também em represália à morte um guarda durante um roubo. Parte dos ataques teriam sido em parceria.
Sobre a morte desta segunda, os policiais do 8º Distrito Policial de Osasco, onde a ocorrência foi registrada na manhã desta segunda, informaram que os detalhes do suposto confronto entre Almeida e os PMs da Rota ainda serão apurados pelos delegados no local.
VERSÃO
A primeira versão é que o suspeito, que tinha mandado de prisão contra ele pelo assassinato do cabo Pereira, tentou reagir ao ver os policiais e morreu numa troca de tiros.
Dois outros homens são suspeitos de participação da morte do cabo Pereira. Um deles é Wagner Rodrigues, que está foragido.
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.02.2016, 14:04:12 Editado em 27.04.2020, 19:52:37
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