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Policial se encontrou com estudante antes de agredir dono de loja

ROGÉRIO PAGNAN SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira (25) que a Corregedoria da Polícia Civil conseguiu provas de que o investigador José Camilo Leonel, 51, e a estudant

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2016, 22:09:21 Editado em 27.04.2020, 19:52:41
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ROGÉRIO PAGNAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira (25) que a Corregedoria da Polícia Civil conseguiu provas de que o investigador José Camilo Leonel, 51, e a estudante Iolanda Delce dos Santos, 29, se encontraram antes de o policial ser chamado por ela até uma loja de tapetes, onde ele agrediu, ameaçou e prendeu o proprietário.
As agressões ocorreram no dia 21 de janeiro deste ano depois que o comerciante Navid Rasolifard, 47, não quis devolver os R$ 5.000 pagos pela estudante por um tapete que a moça comprou, mas se arrependeu do negócio.
Segundo o proprietário, ele propôs dar um crédito no valor na compra, para aquisição de outro produto, mas Iolanda não aceitou.
A moça foi sozinha até a tapeçaria e, depois de não conseguir o dinheiro de volta, chamou o investigador pelo celular. Leonel que estava com um carro da Polícia Civil e, após breve conversa com o proprietário, passou a agredi-lo.
O investigador, que trabalha na corregedoria, chamou reforço para levar o comerciante.
O caso do suposto abuso de autoridade por parte do investigador ganhou repercussão depois que o Fantástico, da Rede Globo, exibiu imagens da agressão. Foram socos, chutos, além de Leonel apontar sua arma no rosto do comerciante.
Novas imagens obtidas pela polícia mostram que antes de o policial ir até a loja esteve reunido com a moça no restaurante.
Segundo o secretário Moraes, o investigador poderá ser expulso da polícia.
"Nós já temos provas robustas de que os dois não só se conheciam, como também se encontraram momentos antes de isso ocorrer. Nós temos provas que eles combinaram o ocorrido. Ou seja, isso vai, sem nenhuma dúvida, tipificar, no mínimo... além do abuso de autoridade, das agressões, vai tipificar advocacia administrativa por parte do investigador", disse.
A advocacia administrativa é um crime praticado por funcionário público que usa o cargo para atender interesses particulares.

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