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'Foi uma vida dura', diz adolescente sueca resgatada do EI no Iraque

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Resgatada das mãos do Estado Islâmico no norte do Iraque por forças curdas, uma menina sueca de 16 anos contou em entrevista a uma estação de TV de Irbil, capital do Curdistão iraquiano, como chegou ao Iraque após sair da Suéc

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.02.2016, 12:11:15 Editado em 27.04.2020, 19:52:44
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Resgatada das mãos do Estado Islâmico no norte do Iraque por forças curdas, uma menina sueca de 16 anos contou em entrevista a uma estação de TV de Irbil, capital do Curdistão iraquiano, como chegou ao Iraque após sair da Suécia.
Marlin Stivani Nivarlain foi resgatada na quarta-feira passada (17), perto da cidade de Mossul, segundo informou o Conselho de Segurança da Região do Curdistão.
Segundo a rede de TV americana CNN, a entrevista foi dada na terça-feira (23) à estação iraquiana Curdistão 24 (K24), baseada perto de Irbil.
Na entrevista, em que Nivarlain fala em inglês, ela diz que está em Irbil e explica como chegou à cidade, a 3.200 quilômetros Boras, na Suécia, sua cidade natal.
Nivarlain contou que parou de ir à escola quando tinha 14 anos, em meados de 2014, e que àquela época conheceu seu namorado.
"No início nós estávamos bem. Mas depois ele começou a assistir a vídeos do EI e a falar sobre eles e coisas assim", disse ela ao K24.
"Eu não sei nada sobre o islã ou o EI, então eu não sabia o que ele queria dizer. Então ele disse que queria se juntar ao EI. E eu disse 'OK', sem problema."
No final de maio de 2015, o casal iniciou a viagem pela Europa, de trem e de ônibus, até chegarem a Gaziantep, na Turquia, de onde cruzaram para a Síria, de ônibus.
ONDE FICAM GAZIANTEP E MOSSUL
Os dois foram recebidos pelo EI na Síria e levados de ônibus junto com outros homens e mulheres para Mossul, no norte do Iraque, onde receberam uma casa.
"Na casa, nós não tínhamos nada, nem eletricidade, nem água, nada", disse a K24.
A vida sob controle do EI foi "totalmente diferente" de sua vida na Suécia, onde ela tinha "tudo", disse Nivarlain. "Foi realmente uma vida dura."
Mesmo sob controle do EI, ela conseguiu falar por telefone com sua mãe na Suécia e disse que queria voltar para casa, e sua mãe entrou em contato com as autoridades suecas, disse ela.
O governo sueco, em seguida, notificou as autoridades curdas, que realizaram a missão de resgate, de acordo com a declaração do Conselho de Segurança da Região do Curdistão.
Ao final da entrevista, a adolescente sorri e agradece as autoridades curdas no Iraque por seu resgate.
"Quero agradecer-lhes por me mandarem de volta à Suécia para encontrar minha família de novo e ter uma vida feliz", disse ela.

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