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Após 2 anos, padrasto do menino Joaquim deixa a prisão

MARCELO TOLEDO RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - Após dois anos e três meses de prisão, Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, morto em novembro de 2013 em Ribeirão Preto (SP), foi libertado pelo Tribunal de Justiça de São Pa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2016, 18:50:27 Editado em 27.04.2020, 19:52:45
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MARCELO TOLEDO
RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - Após dois anos e três meses de prisão, Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, morto em novembro de 2013 em Ribeirão Preto (SP), foi libertado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Preso preventivamente desde a época do crime, Longo obteve habeas corpus nesta segunda-feira (22) sob a alegação de excesso de prazo de detenção sem julgamento.
O técnico em informática, que estava preso em Tremembé desde janeiro de 2014, deixou a prisão na tarde desta terça-feira (23). A decisão de libertá-lo foi dada por unanimidade na 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), após dez tentativas feitas pela sua defesa ao TJ, ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Para o Ministério Público Estadual, Longo matou o enteado, que era diabético, com uma alta dosagem de insulina. O crime teria ocorrido dentro da casa da família, no Jardim Independência, em Ribeirão Preto, em 5 de novembro de 2013. Ele sempre negou.
Após a morte de Joaquim, ainda segundo a Promotoria, Longo jogou o corpo no córrego Tanquinho, localizado a cerca de 200 metros de onde moravam e, de lá, ele teria sido levado até o ribeirão Preto, afluente do rio Pardo.
O corpo do garoto foi encontrado em Barretos, a 150 km do local em que teria desaparecido, cinco dias depois.
Exames feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) descartaram que o menino tenha morrido afogado, já que não havia água em seus pulmões.
Longo foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já a mãe do garoto, Natália Ponte, foi denunciada por suposta omissão e chegou a ser presa. Ela foi libertada posteriormente e aguarda o julgamento em liberdade.
A defesa de Longo pede desde 2014 a realização de um novo exame nas vísceras do garoto para comprovar se havia superdosagem de insulina. A defesa sempre alegou que não existiam provas contra o técnico em informática.
Segundo especialistas, a insulina é metabolizada rapidamente pelo organismo, e seria difícil a perícia identificar uma superdosagem da substância no corpo do garoto.

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