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Manifestações pró-líder opositora presa fecham estradas na Argentina

LUCIANA DYNIEWICZ BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Rodovias em toda a Argentina foram bloqueadas nesta quarta-feira (17) por manifestantes que defendem a liberação da líder política Milagro Sala. Chefe da organização kirchnerista Tupac Amaru, Sal

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2016, 21:27:31 Editado em 27.04.2020, 19:52:53
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LUCIANA DYNIEWICZ
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Rodovias em toda a Argentina foram bloqueadas nesta quarta-feira (17) por manifestantes que defendem a liberação da líder política Milagro Sala.
Chefe da organização kirchnerista Tupac Amaru, Sala foi presa em 16 de janeiro, acusada de incitação à violência. Agora, também responde por fraude e extorsão.
Em Buenos Aires, as principais vias de acesso à cidade permaneceram fechadas entre 10h e 14h, o que gerou engarrafamentos principalmente no sentido capital.
O porteiro Moisés Lopes, 33, gastou mais de uma hora para percorrer quatro quadras. "A Justiça que tem de analisar a situação [de Sala], não as pessoas nas ruas", reclamou.
Segundo os organizadores dos protestos, foram 200 pontos bloqueados no país. Cerca de 40 movimentos sindicalistas e kirchneristas apoiaram as manifestações.
"Fizemos esses bloqueios para que soltem Milagro. Ela é uma presa política. Foi detida por protestar e depois arranjaram desculpas para mantê-la na prisão", disse o líder da organização em Buenos Aires, Alejandro Garfagnini.
Quando foi presa, Sala liderava um acampamento na província de Jujuy contra a retirada de recursos de programas sociais administrados pela Tupac Amaru por parte do governador da província, Gerardo Morales, aliado do presidente Mauricio Macri.
Ela também é suspeita de usar os recursos concedidos por administrações anteriores em benefício próprio.
Nesta semana, o papa Francisco enviou um rosário para Sala pelo argentino Enrique Palmeyro, que dirige uma rede de escolas criadas pelo pontífice.
"Transmiti ao papa o pedido de oração pela situação de Sala, e ele saudou o movimento e me entregou o rosário benzido para ela."
O gesto de apoio gerou polêmica no país pouco mais de dez dias antes do primeiro encontro entre o pontífice e Macri como presidente. A reunião está marcado para 27 de fevereiro na Itália.

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