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Samarco fecha acordo e auditoria externa irá acompanhar obras

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Em um acordo feito com o Ministério Público e o governo de Minas Gerais, a Samarco se comprometeu a apresentar medidas de prevenção para o caso de um eventual novo rompimento das barragens que ainda estão de pé em Mariana

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.02.2016, 12:57:39 Editado em 27.04.2020, 19:52:54
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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Em um acordo feito com o Ministério Público e o governo de Minas Gerais, a Samarco se comprometeu a apresentar medidas de prevenção para o caso de um eventual novo rompimento das barragens que ainda estão de pé em Mariana (a 124 km da capital mineira).
Uma das obrigações assumidas pela empresa é a instalação de equipes de salvamento que terão que ficar à disposição 24 horas em todas as cidades e povoados que podem ser atingidos. Um helicóptero terá que ficar de prontidão para o uso dessas equipes.
No acordo, a mineradora, controlada pela Vale e BHP Billiton, ainda se compromete a contratar uma auditoria independente para acompanhar as obras de reforço das barragens de Germano e Santarém, que sofreram danos mas não ruíram, e das estruturas restantes de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro. A auditoria terá que ser aprovada pela Promotoria e governo.
Um novo plano de emergência terá que ser elaborado e entregue até o dia 30 de março. A Samarco também terá que fazer, até o dia 15 de março, uma simulação de um eventual rompimento com os moradores dos distritos de Mariana e da cidade de Barra Longa, os mais afetados pelo "tsunami" de rejeitos de lama.
As informações sobre o acordo foram divulgadas nesta terça-feira (16) pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, e confirmadas pela Folha de S.Paulo. Em caso de descumprimento, há uma multa prevista de R$ 300 mil por dia.
Como revelado pela Folha, um estudo contratado pela Samarco aponta que no caso de rompimento de Germano e Santarém, haverá um desastre maior do que o de novembro. O acordo foi fechado por conta das informações contidas neste estudo.
Quando a barragem de Fundão vazou, provocou um estrago que atingiu o litoral do Espírito Santo, a 600 km de distância e matou 19 pessoas.
A Samarco foi procurada, mas ainda não se manifestou. À Globo a empresa disse que irá fazer a simulação de rompimento nas próximas semanas e contratar auditoria assim que receber definição do Ministério Público. Também informou que disponibilizará os helicópteros assim que necessário.

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