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Mineradora é multada em R$ 5 mi por lançar resíduos no rio Paraíba do Sul

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) multou em R$ 5 milhões a mineradora Rolando Comércio de Areia por lançar resíduos de beneficiamento de areia no rio Paraíba do Sul, em Jacareí (SP). A decisão foi divulgada

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2016, 08:12:46 Editado em 27.04.2020, 19:52:56
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) multou em R$ 5 milhões a mineradora Rolando Comércio de Areia por lançar resíduos de beneficiamento de areia no rio Paraíba do Sul, em Jacareí (SP). A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (15).
O rompimento de uma barragem da empresa com resíduos de mineração de areia ocorreu no dia 5 deste mês e provocou desabastecimento de água em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
O deslocamento dos resíduos no rio fez a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) interromper a captação de água do Paraíba do Sul. O motivo foi a turbidez, considerada acima do aceitável. Não houve mortandade de peixes.
O rio abastece 75% de São José dos Campos, que tem cerca de 700 mil habitantes. Com isso, caminhões-pipa foram usados para atender locais prioritários, como hospitais.
O acidente ocorreu após a Rolando Comércio de Areia lançar resíduos da extração de areia numa lagoa da Meia Lua 1. O lançamento alterou a qualidade da água da lagoa, que ficou turva, e elevou seu nível, o que resultou no rompimento do talude. Não se sabe a quantidade de resíduo que vazou.
Segundo a Cetesb, as duas empresas têm licença ambiental, mas não havia autorização para o lançamento de águas residuárias da Rolando na lagoa da Meia Lua 1.
Rompimento de Barragem
À época a Meia Lua 1 estava com as atividades paralisadas por estar em processo de renovação de sua licença, enquanto a outra mineradora estava totalmente regularizada, conforme a companhia.
O episódio ocorreu três meses após o desastre ambiental do rio Doce/, em Mariana (MG). O rompimento de uma barragem da Samarco causou 19 mortes e deixou um rastro de destruição que atingiu o rio e chegou ao litoral do Espírito Santo, a 600 km de distância.

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