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Entidade diz não ter feito relação entre microcefalia e uso de larvicida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após sites de notícias e blogs afirmarem que o larvicida pyriproxyfen está relacionado ao aparecimento de casos de microcefalia no Brasil, a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) divulgou nota nesta segunda-feira (

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.02.2016, 18:33:41 Editado em 27.04.2020, 19:52:57
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após sites de notícias e blogs afirmarem que o larvicida pyriproxyfen está relacionado ao aparecimento de casos de microcefalia no Brasil, a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) divulgou nota nesta segunda-feira (15) negando que tenha feito tal relação em comunicados anteriores publicados no site da entidade.
O larvicida é utilizado pelo Ministério da Saúde desde o fim de 2014 no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti.
Na semana passada, o governo do Rio Grande do Sul suspendeu temporariamente seu uso após um relatório de um grupo argentino apontar a possibilidade de a substância potencializar a má-formação cerebral causada pelo vírus da zika. O texto argentino cita uma nota técnica da Abrasco em que a associação alerta para o uso contínuo do produto, sem contudo fazer a relação entre ele o aparecimento dos casos da doença.
De acordo com a nota divulgada nesta segunda-feira (15), a associação afirma que "em momento nenhum afirmou que os pesticidas, larvicidas ou outro produto químico sejam responsáveis pelo aumento do número de casos de microcefalia no Brasil".
A entidade também afirma que as incertezas provocam insegurança na população e "é terreno fértil para a disseminação de inverdades e de conteúdos sem qualquer (ou suficiente) embasamento científico".
A associação, porém, reafirma sua preocupação quanto ao uso do produto. "A Abrasco apoia decisões pautadas pelo princípio da precaução, como a suspensão do uso do larvicida pyriproxyfen, e reafirma que as ações de combate ao vetor nas últimas décadas têm se mostrado inefetivas, posto o contínuo crescimento do número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito."
Na avaliação da Abrasco, há forte associação entre o vírus da zika e lesões neurológicas, mas ainda não é possível considerar que o nexo causal esteja definitivamente estabelecido. "Entende-se que há muito a ser esclarecido sobre a associação com outros fatores, como variantes do vírus e imunidade", diz a entidade.

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