SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A polícia mexicana deteve a diretora da prisão de Topo Chico, no México, e outros dois funcionários do centro penal após acusá-los de homicídio qualificado e abuso de autoridade.
Na última quinta (11), uma briga entre facções deixou 49 mortos em Topo Chico, dias antes do início da visita do papa Francisco ao país. Sete dos corpos ainda não foram identificados.
Segundo o procurador do Estado do México, Roberto Flores Treviño, quatro dos mortos no motim não estavam registrados como detentos.
As autoridades disseram ter encontrado dentro da prisão algumas celas "de luxo", que chegavam a ser ocupadas com sauna, e centenas de objetos proibidos, como celulares, TVs e frigobares. Também foram desmontados 280 estandes ilegais de comércio, um bar e centenas de altares para a "Santa Muerte".
Famílias de presidiários de Topo Chico também denunciaram que, nos últimos anos, eram obrigadas a pagar valores semanais para que evitar que seus parentes fossem torturados pela facção que dominava a prisão, ligada ao narcotráfico.
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.02.2016, 23:26:54 Editado em 27.04.2020, 19:52:58
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