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Reduto da boemia do Rio, Baixo Gávea vira point de blocos de rua da zona sul

ISABELA DIAS RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Carnaval de rua do Rio chegou ao Baixo Gávea, tradicional reduto da boemia carioca, na manhã desta terça-feira (9) com a festa na concentração do bloco A Rocha na praça Santos Dumont, na zona sul da cidade

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.02.2016, 13:32:11 Editado em 27.04.2020, 19:53:04
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ISABELA DIAS
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Carnaval de rua do Rio chegou ao Baixo Gávea, tradicional reduto da boemia carioca, na manhã desta terça-feira (9) com a festa na concentração do bloco A Rocha na praça Santos Dumont, na zona sul da cidade.
A poucos metros dali, os foliões do Vagalume Verde ocuparam a rua Jardim Botânico e também seguiram em direção ao Baixo Gávea.
Juntos os dois blocos devem somar aproximadamente 27 mil pessoas, de acordo com estimativa da Riotur (a empresa de turismo da prefeitura do Rio).
Criado por estudantes da PUC-Rio, universidade também localizada no bairro da Gávea, o bloco A Rocha surgiu no Carnaval de 2003.
“Nos juntamos para fazer um bloco porque não tinha nada de Carnaval de rua aqui na Gávea. O som era improvisado num carrinho de pamonha e não havia nem 60 pessoas no primeiro ano”, lembrou o professor de geografia Marcelo Fonseca, 43, um dos fundadores.
Dois grupos --um com foliões caracterizados como Smurfs e outro com gladiadores em clima de Carnaval-- chamaram a atenção na concentração do A Rocha.
O bloco seguiu em direção à PUC-Rio, situada a 900 metros de distância do Baixo Gávea.
“A gente sai todo ano de Smurfs. Aparenta ser muito ruim usar uma fantasia como esta, mas a grande sacada é que todos abrem espaço quando estamos passando porque ninguém quer ficar sujo de azul”, brincou Danielle Rezende, 33, uma das integrantes do grupo formado por 15 amigos.
Além de investir em fantasias elaboradas, os gladiadores do A Rocha também fizeram um Cavalo de Tróia com palitos de picolé.
“São 9.000 palitos, 17 rodinhas e 600 parafusos”, disse orgulhoso Eduardo Mesquita, 24, que trabalha no mercado financeiro. “Moro aqui perto e, por isso, tirei meu carro da garagem por uma semana para guardar o Cavalo de Tróia por lá”.
O grupo investiu em marcenaria também em outros carnavais. “A gente já construiu um tanque de guerra e um navio pirata”, contou Mesquita. “Nosso objetivo é ter um bloco próprio temático daqui a um ou dois anos.”
Nesta terça, 103 blocos vão desfilar pelas ruas do Rio. Entre o sábado (6) de Carnaval e a quarta-feira de cinzas (10), em torno de 380 blocos devem somar mais de 2,6 milhões de foliões pela cidade, segundo estimativa da Riotur.

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