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No Rio, Cordão do Boitatá reúne fantasias irreverentes com críticas a políticos

ISABELA DIAS RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Cordão do Boitatá se consagrou no Carnaval de rua carioca como um dos blocos mais coloridos pela variedade de fantasias elaboradas por seus foliões. Neste domingo (7), a festa começou às 9h30 na Praça XV

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2016, 13:15:32 Editado em 27.04.2020, 19:53:06
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ISABELA DIAS
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Cordão do Boitatá se consagrou no Carnaval de rua carioca como um dos blocos mais coloridos pela variedade de fantasias elaboradas por seus foliões.
Neste domingo (7), a festa começou às 9h30 na Praça XV, no centro, onde ficou concentrado até o fim da festa. No Boitatá, não há desfile pelas ruas.
A crítica aos políticos foi traduzida em fantasias irreverentes, como a de um grupo de mulheres com maquiagem que reproduzia a aparência de hematomas, todas com a mesma placa pendurada no pescoço: “Ex-mulher do Pedro Paulo”.
Trata-se uma referência ao secretário-executivo de Coordenação de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB-RJ), que ficou conhecido nacionalmente por um caso de agressão a sua ex-mulher. Ele é candidato do prefeito Eduardo Paes (PMDB) à sucessão municipal deste ano.
“Ele espancou a mulher duas vezes e mesmo assim permanece como o indicado do atual prefeito. Somos professoras e o servidor municipal não quer a continuidade do PMDB no Rio de Janeiro”, protestou a professora Monica Leite, 51, que improvisou um olho roxo e alguns esparadrapos para a fantasia.
A menção ao vírus da zika veio associada a críticas à presidente Dilma (PT), ao senador Aécio Neves (PSDB) e ao deputado Eduardo Cunha (PMDB) na fantasia de outro grupo, que trazia o cartaz: “Inseticidas! Ação total contra: Aécio Aegypti, Dilma Zika e Chikun Cunha”.
Fantasiado de lata do inseticida Baygon, o comerciante Leandro Henrique, 32, também criticou os políticos: “Essa é a irreverência do Carnaval. Aproveitamos para mostrar nossa insatisfação com a situação atual do país”.
“Carnaval é a única coisa que funciona no Brasil atualmente. Nada mais dá certo”, disse o taxista Heyder Potiguara, 58, que usava uma camiseta em homenagem ao agente da PF Newton Ishii, mais conhecido como “Japonês da Federal”.
Fundado em 1996, o Cordão do Boitatá é um dos 89 blocos autorizados a sair neste domingo no Carnaval do Rio. A Riotur (empresa de turismo da prefeitura) estima que o bloco deve reunir 40.000 até as 16 horas, horário previsto para o fim do show na Praça XV.
A cantora Teresa Cristina foi uma das atrações no palco do Cordão do Boitatá: “Este é um bloco multicultural que reúne várias tendências musicais e valoriza o Carnaval de rua”, elogiou a cantora.

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