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Bloco no Pelourinho tem cerca de 30 estrangeiros na bateria

GABRIEL CARVALHO SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - Reduto do samba-reggae e de diversas manifestações culturais da Bahia, o Pelourinho também é lugar de novidade durante o Carnaval. Uma delas é o bloco “Tambores do Mundo, Guardiões da África”, que reúne cerca

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2016, 18:25:03 Editado em 27.04.2020, 19:53:09
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GABRIEL CARVALHO
SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - Reduto do samba-reggae e de diversas manifestações culturais da Bahia, o Pelourinho também é lugar de novidade durante o Carnaval. Uma delas é o bloco “Tambores do Mundo, Guardiões da África”, que reúne cerca de 30 estrangeiros em sua bateria.
Fundado há oito anos pelos percussionistas baianos Patinho Axé e Mário Pan - como preferem ser chamados -, o grupo surgiu no bairro de maior concentração de afrodescendentes de Salvador: a Liberdade, mais especificamente na rua do Curuzu, berço também do Ilê Aiyê.
Patinho mora em Marselha, na França, há mais de cinco anos. Já Mário Pan comanda o trabalho feito na Bahia. Eles contam que os estrangeiros vão à Bahia e fazem um verdadeiro laboratório com músicos consagrados de grupos como Muzenza, Olodum, Cortejo Afro e o próprio Ilê.
E, graças à divulgação dos maestros baianos, o “Tambores do Mundo” atrai gente de toda a Europa, como França, Alemanha, República Tcheca, Reino Unido, Itália, Suiça e Holanda.
O alemão Dieter Lipinski contou à reportagem, em português fluente, que aprendeu a tocar há 13 anos, com um percussionista baiano que promove intercâmbios pela Europa.
Ele já participa do bloco e do Carnaval de Salvador há seis anos e mostra intimidade com os tambores. “Eu já nasci de bom humor, mas a Bahia tem algo diferente que escancara o meu sorriso todas as vezes que venho aqui”, disse.
Animada, a francesa Florence Leplet também mostrou domínio da percussão. “Ainda vou comandar um bloco 100% gringo no Carnaval de Salvador, pois mostramos que temos a capacidade de introduzir a baianidade em nosso sangue”.

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