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Diante do surto de zika, governo quer reforçar pesquisas científicas

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo federal quer reforçar a pesquisa sobre o vírus zika e o mosquito Aedes aegypti, diante do surto da doença no país e sua relação com a microcefalia. A intenção é mapear temas como o diagnóstico, o combate e o tratamen

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.02.2016, 18:58:18 Editado em 27.04.2020, 19:53:11
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo federal quer reforçar a pesquisa sobre o vírus zika e o mosquito Aedes aegypti, diante do surto da doença no país e sua relação com a microcefalia.
A intenção é mapear temas como o diagnóstico, o combate e o tratamento contra o vírus. "CNPq e Capes [agências federais de fomento à pesquisa] vão lançar vários editais direcionados a todos esses objetivos, e os reitores [das federais] também vão colocar como prioridade, nas faculdades de medicina e biologia, trabalhar com essa informação", disse o ministro Aloizio Mercadante (Educação) nesta quinta-feira (4).
Com a adesão de ao menos 20 entidades de educação, a pasta lançou hoje um pacto para combater o mosquito a partir da ação de escolas e instituições de ensino superior. Mercadante reconheceu que este é um "momento delicado, difícil" no país e que faltou iniciativa no combate ao Aedes aegypti.
"Por mais que o Ministério da Saúde tenha falado da dengue, não houve a mobilização que deveríamos ter feito", disse o petista, em encontro com secretários de educação de todo o país. Mercadante defendeu que o combate ocorra logo no retorno das aulas da educação básica e na acolhida de calouros nas universidades.
"Nada contra as festas da calourada, chopada. Todo mundo sabe a beleza desse momento. Mas que o combate ao zika esteja no centro, que as universidades levem essa mensagem aos estudantes."
ABORTO
A presidente da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas), Camila Lanes, aproveitou o evento para defender a legalização do aborto no país.
O debate ganhou destaque recentemente, com o aumento de nascimentos de bebês com microcefalia no país. Grupos em defesa dos direitos das mulheres pretendem levar o tema ao STF (Supremo Tribunal Federal).
"Seria talvez o momento de o Brasil deixar um pouco [de lado] as nossas divergências políticas, ideológicas e religiosas e começar a debater a legalização do aborto no Brasil", afirmou Lanes.

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