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Estado da Geórgia executa preso que ficou 36 anos no corredor da morte

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Estado americano da Geórgia executou nesta quarta-feira (3) um homem de 72 anos condenado por um latrocínio -roubo seguido de morte- cometido em 1979. Ele era o preso mais velho no corredor da morte no Estado. Segundo as a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2016, 10:15:26 Editado em 27.04.2020, 19:53:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Estado americano da Geórgia executou nesta quarta-feira (3) um homem de 72 anos condenado por um latrocínio -roubo seguido de morte- cometido em 1979. Ele era o preso mais velho no corredor da morte no Estado.
Segundo as autoridades penitenciárias, Brandon Astor Jones morreu após receber uma injeção letal à 0h46 local (3h46 em Brasília). Ele aceitou uma oração final e gravou uma última mensagem a seus familiares.
A execução ocorreu quase seis horas depois do horário previsto porque diversos advogados de defesa apresentaram recursos para reverter a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que havia autorizado a pena capital.
Em junho em 1979, Jones matou Roger Tackett, 35, dentro de uma loja de conveniência no subúrbio de Atlanta, junto com Van Roosevelt Solomon. Os dois o assassinaram quando tentavam roubar o estabelecimento.
Eles foram presos dentro da loja por um policial que ouviu os quatro tiros disparados. Minutos depois, Jones avisou aos agentes que havia um homem gravemente ferido dentro do estoque da loja, que era Tackett.
Os dois foram condenados à morte em outubro do mesmo ano. Solomon foi executado na cadeira elétrica em 1985. Jones, porém, só morreu após uma batalha judicial que durou mais de 30 anos. Em 1989, foi anulado seu primeiro julgamento.
O motivo apresentado pela defesa foi o fato de que o juiz havia permitido a entrada de uma Bíblia no júri, levantando a suspeita de que a execução tenha sido aprovada por jurados que estavam sob influência religiosa.
Ele voltou a ser condenado à morte em 1997. Desde então, ele e sua defesa tentaram reverter a decisão, usando como argumentos principais seus transtornos psicológicos e um abuso sexual que havia sofrido na infância.
Jones recusou escolher a última refeição e comeu o menu tradicional da prisão -arroz, frango, rutabaga, verduras refogadas, feijão branco, pão de milho, pudim de pão e refresco de frutas.
A execução foi a primeira da Geórgia no ano e a quinta nos Estados Unidos. O Estado planeja executar no próximo dia 17 Travis Clinton Hittson, assassino confesso de um militar de 20 anos em 1993.

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