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Dilma defende diálogo internacional para crise de refugiados na Síria

GUSTAVO URIBE E FLÁVIA FOREQUE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (1) um esforço da comunidade internacional de negociação para solucionar a crise dos refugiados na Síria. Em visita ao país do president

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2016, 14:23:17 Editado em 27.04.2020, 19:53:16
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GUSTAVO URIBE E FLÁVIA FOREQUE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira (1) um esforço da comunidade internacional de negociação para solucionar a crise dos refugiados na Síria.
Em visita ao país do presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, ela ressaltou a necessidade de que se cheguem a soluções coletivas, políticas e abrangentes no país do Oriente Médio, que enfrenta a saída de pessoas por causa de guerras e perseguições.
No ano passado, em artigo escrito ao canal americano CNN, a petista havia avaliado como um "absurdo" a tentativa de países europeus impedirem o deslocamento de imigrantes.
"A crise dos refugiados exige soluções coletivas por parte da comunidade internacional e a necessidade de que se imponha uma solução politica e abrangente na Síria, na qual tenha uma negociação", disse.
A petista também voltou a pregar uma reforma no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), no qual o Brasil reivindica participação. Para ela, uma mudança garantiria que as iniciativas fossem "mais eficazes e representativas".
Ela defendeu ainda uma maior aproximação comercial entre o Mercosul e a União Europeia e disse que o Brasil tem "todo interesse" em avançar na troca de ofertas.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, Dilma e Plevneliev assinaram uma série de acordos bilaterais, como a equiparação de direitos previdenciários a cidadãos brasileiros e búlgaros que residem no outro país, o aumento do intercâmbio de estudantes e pesquisadores entre as universidades das duas nações e a realização de seminários e eventos científicos nas instituições de ensino.
Antes da assinatura, os presidentes tiveram um encontro privado, no qual discutiram a possibilidade de novas parcerias nas áreas de comércio, investimento, ciência e educação. O comércio bilateral entre os países no ano passado foi de US$ 161 milhões, queda de 34% em relação a 2014.
A visita tem um significado pessoal para a presidente. O pai da petista nasceu na Bulgária e ela fez questão de visitar o país em uma de suas primeiras viagens oficiais como presidente, em 2011. No final de sua fala, após a assinatura dos acordos bilaterais, ela fez questão de dizer muito obrigado em búlgaro.
Em discurso, Plevneliev elogiou os programas sociais brasileiros e disse que são um exemplo a ser seguido no mundo. Ele afirmou que, com a eleição da petista, a relação entre os dois países "teve uma nova dinâmica".
"Nós, búlgaros, nos orgulhamos das raízes búlgaras da presidente Dilma Rousseff", disse.

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