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Após tumulto na madrugada, Vila Madalena tem festa de Carnaval tranquila

LÍVIA SAMPAIO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a confusão registrada na madrugada, a festa pré-Carnaval aconteceu de forma tranquila na tarde deste sábado (30) na região da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo. Quem visitou o local encontrou boa s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.01.2016, 18:56:36 Editado em 27.04.2020, 19:53:18
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LÍVIA SAMPAIO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após a confusão registrada na madrugada, a festa pré-Carnaval aconteceu de forma tranquila na tarde deste sábado (30) na região da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo.
Quem visitou o local encontrou boa sinalização, banheiros químicos, vendedores credenciados e poucos foliões. Blocos como o Besta É Tu, que homenageia os Novos Baianos, o Bando 7 e o Kolombolo passaram por ruas com cerca de 200 foliões seguindo os carros de som.
O agito maior estava na rua dos Pinheiros, com o choque dos blocos Casa Comigo e suas centenas de noivinhas, e o Ritaleena, este último só com músicas da cantora Rita Lee e dos Mutantes em ritmo carnavalesco.
“Está bem mais organizado, nem parece a Vila [Madalena]. Mas quando chegar mais gente o bicho vai pegar”, disse a gerente de loja Amanda Pereira, 32, que mora no bairro e curtia o bloco Besta É Tu com o marido e a filha de um ano, no carrinho.
Os bares também não chegaram a lotar nesta tarde. A maioria estava aberta e aceitava foliões que pediam educadamente para usar o banheiro. O Madeleine Jazz Bar, no entanto, ostentava uma placa informando que ficará fechado durante a folia.
CONFUSÃO
Na madrugada, policiais militares usaram bombas de gás para dispersar um grupo de pessoas que participava de um bloco na região. Duas testemunhas ouvidas pela reportagem disseram ter sido feridas após serem atingidas por golpes de cassetetes desferidos por policiais.
“Saí à rua e uma bomba estourou perto de mim. Eu e meu amigo vimos policiais com escudos e nos dirigimos até eles, com as mãos para cima. Um deles estava com uma arma nas mãos, que parecia ser aquelas de bala de borracha, e disse que, se a gente se aproximasse, ele atiraria”, contou o sociólogo Marcus Vinícius Maia, 33, que estava num bar.
A PM disse por meio de nota que, por volta das 3h, policiais precisaram recorrer ao “uso progressivo de força” para evitar agressões e depredações durante um bloco. Ainda segundo a corporação, PMs foram agredidos com pedras e garrafas. Um deles teria sido agredido por um homem armado com um pedaço de madeira com pregos.

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