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MPL encerra ciclo de protestos contra a tarifa do transporte em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MPL (Movimento Passe Livre) encerrou nesta quinta-feira (28) um ciclo de seus protestos contra o aumento da tarifa dos ônibus municipais, trens e Metrô de São Paulo. Nesta quinta, depois de um protesto com bem menos manife

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.01.2016, 21:45:22 Editado em 27.04.2020, 19:53:20
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MPL (Movimento Passe Livre) encerrou nesta quinta-feira (28) um ciclo de seus protestos contra o aumento da tarifa dos ônibus municipais, trens e Metrô de São Paulo.
Nesta quinta, depois de um protesto com bem menos manifestantes do que nas últimas vezes, o MPL anunciou que só voltará a se mobilizar no dia 25 de fevereiro.
O sétimo protesto do MPL, desde o anúncio do reajuste no transporte público, começou no largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Com número de manifestantes nitidamente menor do que em seus últimos atos, o MPL seguiu pela avenida São João e pela rua Líbero Badaró até a prefeitura de São Paulo. Com esse trajeto, o MPL não chegou a percorrer 800 metros, diferente de outros protestos do grupo que costumam ser longos e duram horas de caminhadas pela cidade.
Chegando à sede da administração municipal, o MPL reservou cadeiras de plástico que seriam destinadas ao prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e ao governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB). Na última terça (26), o grupo havia feito um convite ao debate aos dois políticos. Nenhum deles respondeu ao convite.
Os manifestantes então, realizaram uma sequência de palestras sobre a viabilidade de se adotar a tarifa zero no transporte público de São Paulo. Segundo Lucio Gregori, defensor da ideia, a tarifa zero deveria ser bancada por uma maior taxação aos mais ricos no país. "Os que ganham menos pagam mais impostos do que os ricos", disse ele.
Os manifestantes ainda queimaram duas réplicas de catracas de papel em frente à prefeitura e encerraram o protesto.
Na dispersão, os manifestantes ainda discutiram com seguranças do Metrô, que haviam fechado a estação Anhangabaú, da linha vermelha.
"Acho isso aqui [manifestantes] um bando de vagabundo. Querem protestar na hora que a gente quer ir embora. Por que não protestam às 5h? Porque não acordam cedo para trabalhar, como a gente. Esse protesto perde a legitimidade. Esse protesto aí prejudica trabalhador. O Haddad está lá tranquilo. A gente aqui sofrendo para ir embora", disse Mônica Cunha, 54, que estava em Santo Amaro (zona sul) para um tratamento médico. Aposentada por invalidez, ela é submetida a sessões semanais de hemodiálise. "Sabe Deus que horas chegarei em Itaquera, onde moro", disse.
Não houve confrontos entre manifestantes e a polícia e nem depredações.

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