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Ministra da Justiça francesa se demite por discordar de projeto antiterror

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ministra da Justiça da França, Christiane Taubira, 63, pediu demissão nesta quarta-feira (27) por divergir do governo do presidente François Hollande com relação a um projeto de lei que prevê a retirada da cidadania francesa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2016, 10:59:23 Editado em 27.04.2020, 19:53:24
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ministra da Justiça da França, Christiane Taubira, 63, pediu demissão nesta quarta-feira (27) por divergir do governo do presidente François Hollande com relação a um projeto de lei que prevê a retirada da cidadania francesa de pessoas com dupla nacionalidade acusadas de terrorismo.
A demissão da ministra foi anunciada horas antes de o primeiro-ministro Manuel Valls apresentar a uma comissão da Assembleia Nacional o texto definitivo do projeto de reforma constitucional sobre a retirada de nacionalidade.
"Às vezes resistir é ficar, às vezes resistir é sair", escreveu Taubira no Twitter.
Tuíte
Taubira, originária da Guiana Francesa, na América do Sul, é conhecida por sua militância em defesa dos direitos das mulheres e de minorias na França. Ela já foi alvo de racismo de políticos e militantes da extrema-direita.
De acordo com o gabinete de Hollande, o Ministério da Justiça deve ser ocupado de agora em diante por Jean-Jacques Urvoas, um parlamentar da Bretanha aliado de Valls e especialista em assuntos de segurança do Partido Socialista.
O projeto de retirada de cidadania, apoiado pela extrema-direita, foi impulsionado junto a outras medidas de segurança pelo governo de Hollande após os atentados de 13 de novembro, que deixaram ao menos 130 mortos em diferentes pontos de Paris.
A maioria dos responsáveis pelos ataques, reivindicados pela milícia radical Estado Islâmico, tinha cidadania francesa ou belga.
Nesta quarta-feira, Taubira planejava viajar aos EUA para encontrar a procuradora-geral Loretta Lynch e ativistas do movimento negro ligados ao grupo Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução livre), e para receber um título honorário da Universidade de Wisconsin.

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